GERALREGIÃO

Rio Grande do Sul fecha 2024 com mais de 84 mil contratações de unidades do Minha Casa, Minha Vida

O Rio Grande do Sul é o quarto estado do Brasil com maior número de contratações de unidades habitacionais desde a retomada do Minha Casa, Minha Vida pelo Governo Federal, em 2023. Até o fim de dezembro de 2024, foram 84.483 contratações. O programa fechou 2024 em alta em todo o país. Superou em 25% a meta estabelecida para até 31 de dezembro do ano passado, que era chegar a um milhão de contratos. Levando-se em conta todas as modalidades, já são 1,268 milhão de residências contratadas. A meta é chegar a dois milhões até o fim de 2026.

Desde sua criação, em 2009, o Minha Casa, Minha Vida já entregou 8,4 milhões de unidades habitacionais em todo o Brasil. Dentre as diretrizes estão a recolocação das famílias de baixa renda, assim como famílias em áreas de risco, afetadas por desastres naturais e a inclusão de conceitos de sustentabilidade.

NÚMEROS

A maior parte das mais de 1,26 milhão de unidades contratadas pelo Minha Casa, Minha Vida localiza-se na Região Sudeste, onde o programa já contratou 548.865 moradias. Em seguida aparece o Nordeste, com 309.855 contratações, e na sequência aparecem as regiões Sul (219.516), Centro-Oeste (134.983) e Norte (55.663).

Entre os estados brasileiros, São Paulo lidera no quantitativo do programa, com 367 mil contratações. O estado é seguido por Minas Gerais, com 115 mil. Na sequência aparecem Paraná (93.143), Rio Grande do Sul (84.483), Goiás (82.833), Bahia (58.759) e Rio de Janeiro (55.922), os sete com mais de 50 mil contratações.

Já em relação aos municípios, a cidade de São Paulo (SP) concentra o maior número de contratações do Minha Casa, Minha Vida: 119,9 mil. Em seguida aparece o Rio de Janeiro (RJ), com 24 mil, seguido por João Pessoa (PB), com 20,4 mil. A lista segue com Goiânia-GO (14.220), Uberlândia-MG (13.725), Porto Alegre (12.697), Salvador-BA (12.693), Brasília-DF (12.177), Feira de Santana-BA (12.169) e Fortaleza-CE (12.084).

RIO GRANDE DO SUL

No RS há registro de contratações de unidades habitacionais em 442 dos 497 municípios do estado. A capital Porto Alegre lidera o número de contratos, com 12.697. Na sequência do ranking estão as cidades de Caxias do Sul (6.608), Pelotas (4.686), Canoas (4.474), Cachoeirinha (3.989) e Gravataí (3.896).

No Estado, a maior parte das contratações foi realizada na modalidade (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), uma operação de financiamento com recursos do FGTS, destinada a famílias residentes em áreas urbanas com renda mensal bruta de até oito mil reais. Nesta categoria foram realizadas, até o final do ano passado, 73.421 contratações nos municípios gaúchos.

“Nós avançamos muito no programa que, além de realizar o sonho da casa própria, gera emprego, renda e desenvolve o país”, disse o ministro das Cidades, Jader Filho. Mais da metade (53%) dos lançamentos do setor imobiliário no país no último trimestre de 2024 foram movimentados pelo programa.

Ministro das Cidades, Jader Filho.
Ministro das Cidades, Jader Filho.

NOVIDADES – Entre as principais inovações na retomada do programa habitacional em 2023 estão a isenção de prestações para quem recebe Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada (BPC), a possibilidade de famílias de baixa renda usarem depósitos futuros do FGTS como garantia para a casa própria, a incorporação de varandas aos projetos, além de bibliotecas e equipamentos esportivos nos conjuntos habitacionais. A escolha dos locais também passou a levar em conta a proximidade de equipamentos públicos, como escolas, unidades de saúde e conexão com o sistema de mobilidade.

RECORDE – “Nós temos para 2025 um orçamento recorde. São quase R$ 140 bilhões para prover casa própria e financiamento. Estamos fazendo um trabalho forte de retomada de obras paralisadas e facilitamos o acesso ao crédito”, explicou Augusto Rabello, secretário nacional de Habitação do Ministério das Cidades. “Fechamos 2024 com cerca de 38 mil entregas e quase 50 mil obras retomadas. Da meta combinada com o presidente Lula, de 2 milhões de contratações até o fim de 2026, já passamos da metade. É um cenário promissor. Vamos ver literalmente pelo Brasil inteiro casa nova chegando”, completou Rabello.

Augusto Rabello, secretário nacional de Habitação do Ministério das Cidades.
Augusto Rabello, secretário nacional de Habitação do Ministério das Cidades.

FAIXA 1 – A Faixa 1 do programa, voltada para o público de baixa renda e com maiores percentuais de subsídio, foi atualizada. A renda familiar bruta para enquadramento passou de R$ 2.640,00 para R$ 2.850,00 para os imóveis urbanos. Famílias com renda bruta de até oito mil reais também passaram a ter direito ao financiamento do programa habitacional do Governo Federal. O valor máximo passou de R$ 264 mil para R$ 350 mil.#BOTAPRAANDAR – O #BotaPraAndar é uma iniciativa do Ministério das Cidades, em conjunto com Caixa, Banco do Brasil, prefeituras, governos estaduais, entidades e construtoras para solucionar pendências e acelerar o andamento do Minha Casa, Minha Vida pelo país. Em 2024, o programa solucionou entraves de mais de 49 mil moradias e beneficiou diretamente 190 mil pessoas.

CRÉDITO FOTO 1: Ricardo Stuckert
CRÉDITO FOTO 2 E 3: Divulgação