Operação Laranjal cumpre mandados na região

A Polícia Civil (PC) deflagrou na manhã de segunda-feira (1), a Operação Laranjal 2. A ação tem como alvo um grupo criminoso responsável pela prática de fraudes em licitações de empresas terceirizadas. Conforme a PC, a quadrilha é acusada de inúmeros crimes, incluindo: falsidade ideológica, uso de documentos falso, associação criminosa, entre outros.
Durante as investigações, a Polícia descobriu que a facção agia da seguinte maneira: Segundo a PC, os criminosos reduziam os custos operacionais das empresas mediante a violação de direitos trabalhistas, como o não pagamento ou atraso de salários, encargos e benefícios, gerando prejuízos significativos. Devido a isso, o Estado, além de deixar de arrecadar tributos e contribuições sociais, acabava sendo responsabilizado por passivos trabalhistas e obrigado a realizar novas contratações e licitações emergenciais para garantir a continuidade dos serviços públicos.
Entre os investigados estão dois empresários com histórico de envolvimento em fraudes. Ambos já haviam sido investigados pela Polícia Federal (PF) (Operação Camilo) e pelo Ministério Público do Estado (MP-RS) nas Operações Camilo e Laranjal I, respectivamente. Ainda de acordo com a Polícia, os indivíduos utilizavam empresas registradas em nome de ‘laranjas’ para firmar contratos milionários com diversos órgãos públicos. Atualmente, as empresas investigadas mantêm contratos que somam mais de R$ 60 milhões com o Poder Público.
OPERAÇÃO
Cerca de 25 agentes cumpriram nove ordens judiciais, sendo dois mandados de prisão e sete de busca e apreensão. Os trabalhos foram realizados nos municípios de Butiá, Caraá e Porto Alegre. Ao todo, duas pessoas foram presas, sendo recolhidos documentos, objetos e uma quantia em dinheiro.
Além disso, foram autorizadas medidas cautelares, como a quebra de sigilo de dados, o sequestro de bens móveis e imóveis, além da indisponibilidade de veículos de luxo vinculados aos investigados. Os criminosos detidos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão a disposição da Justiça.

CRÉDITO: PC