Sangria da Petrobras vai recomeçar

A maior estatal do país novamente entra no período de decadência e desta vez deverá ser muito maior do que nos governos petistas anteriores, inclusive do próprio descondenado. Alvo de corrupção e de grandes desvios de recursos a empresa foi sendo endividada e envolvida num lamaçal de corrupção que ficou conhecido como o propinoduto.

Foi no governo petista que a empresa perdeu bilhões na compra de uma refinaria nos Estados Unidos, conhecida como a “ruivinha” por preço superfaturado, vendida a preço vil e logo a compradora faturou milhões com a sucateada refinaria americana. Era conselheira da empresa, a dislexa, guerrilheira e ex-presidenta que agora é presidente do Banco do BRICS. Depois veio a Lava jato em que diretores da estatal devolveram espontaneamente alguns milhares de dólares, além de comprometerem a empresa na Bolsa de Nova Iorque e que gerou alguns bilhões em multas. Recursos estes que poderiam construir duas ou mais refinarias como Abreu e Lima em capacidade anunciada.

A divisão de diretorias entre três partidos foi a distribuição de fatias da empresa para serem extorquidas em propinas e desvios de recursos e no superfaturamento de compras. Empreiteiras como a Odebrecht, OAS e outras tinham contratos garantidos para financiar o esquema, além de obras no exterior com recursos do BNDES como o caso do Porto de Mariel, Metrô na Venezuela e uma refinaria da Petrobras entregue e obras outras em ditaduras africanas.

A Petrobras foi descapitalizada em mais de 100 bilhões de dólares o que fez com que a empresa perdesse valor de mercado e até com a possibilidade de ter de se desfazer de vários ativos para cumprir compromissos financeiros. Mas por fim uma gestão eficiente e honesta fez com que a empresa buscasse o reequilíbrio, obtivesse lucro e recuperasse a capacidade de investimento. Era inconcebível que um país dito autossuficiente e produção de petróleo estivesse com suas refinarias sucateadas e a única que poderia refinar seu próprio petróleo estava envolvida no maior escândalo financeiro do país. Tanto que o TCU embargou a obra e que esta tinha orçamento previsto de R$ 13 bilhões e que além de passar mais de 5 anos do prazo de conclusão já haviam sido gastos mais de R$ 90 bilhões. Trata-se da Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco que agora o descondenado anunciou que voltará a investir na refinaria, não vai mais privatizar as refinarias que estavam dentro do programa de privatização (refinam somente petróleo importado), onde se incluía a Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas.

A insistência em investir na refinaria de Abreu e Lima é por que a mesma está localizada no Nordeste, região em que predomina governadores petistas corruptos e ávidos de propina como visto durante a pandemia com o Consórcio do Nordeste.

Esta será sangria que será aberta na Petrobras para abastecer o esquema de desvio de recursos e certamente a todos que participaram do esquema, incluindo as antigas empresas envolvidas na Lava Jato e que hoje possuem outro nome para não serem identificadas com o esquema e assim poderem assumir obras do governo federal.

A soltura dos presos pelo escândalo da Lava Jato, em que muitos confessaram e devolveram espontaneamente milhares de dólares que receberam por participação no esquema não foi por acaso, bem como a soltura do maior ladrão do mundo e que hoje criou seu banker na esplanada dos Ministérios e em seus QGs na praça dos Três poderes.

O retorno de investimentos nesta obra que ficou parada por alguns anos é jogar dinheiro no lixo, pois as análises indicam de que o que foi construído está muito longe de sua conclusão e funcionamento, exigindo alguns bilhares de reais.

Mas fica a pergunta, por onde anda a PF, a Receita Federal, PGR e outros órgãos fiscalizadores para investigarem a fundo este escândalo que se anuncia. Nosso país foi tomado por uma gangue que somente indo parar na cadeia para conter a sanha de extorquir a população com impostos e gastar e desviar estes recursos.