Praia da região recebe corte de árvores
O corte de árvores casuarinas localizadas próximas de dunas na Beira-Mar de Arroio do Sal têm gerado muita repercussão. Moradores e veranistas se posicionaram contra a ação, realizando duras críticas a prefeitura municipal arroiossalense (PMAS). Diante deste cenário, o prefeito da cidade, Luciano Pinto, resolveu de pronunciar por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais da PMAS no início da manhã de quarta-feira (14).
No vídeo, Luciano apresentou documentos que comprovam que a ação foi determinada ainda na Administração anterior. A medida faz parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público (MP) no dia 18 de dezembro de 2024, quando Pinto ainda não havia assumido o cargo. “Estou trazendo o assunto a público porque estão me culpando como se eu tivesse solicitado os cortes. Muito pelo contrário! Eu me associo com aqueles que são contrários ao corte das casuarinas. As pessoas gostam das árvores, elas fazem sombra e ajudam a fixar as dunas”, afirmou o prefeito de Arroio do Sal.
Atendendo a pedidos do prefeito, as empresas responsáveis pela execução do corte já suspenderam as atividades. Além disso, Luciano informou que uma reunião com a Promotoria Pública do Meio Ambiente será agendada para discutir a situação e buscar alternativas legais que contemplem também os interesses da comunidade.
Procurado, o MP alega que as casuarinas são “vegetações exóticas e invasoras”, o que justifica a sua remoção em áreas de preservação. No entanto, Luciano tem uma opinião divergente. “A casuarina pode não ser nativa, mas isso não significa, necessariamente, que seja invasora. Não há uma quantidade tão expressiva delas a ponto de comprometer as futuras gerações. Essa é uma questão mais política do que, de fato, uma preocupação com o meio ambiente”, avaliou o prefeito de Arroio do Sal.


CRÉDITOS FOTO 1: PMAS
CRÉDITO FOTOS 2 e 3: Divulgação