PM da Reserva é condenado há mais de 30 anos de prisão por morte de ex-companheira

Neila Roldão Scheffer foi morta a tiros em Torres.

O Policial Militar (PM) da Reserva José Airton Martins foi condenado na última quinta-feira (11), a 34 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo crime de feminicídio qualificado (por motivo torpe). Ele é responsável pela morte da ex-companheira, Neila Roldão Scheffer. A mulher foi morta a tiros em frente a filha do casal, que tinha 10 anos de idade. O caso aconteceu no dia 30 de janeiro de 2020, em Torres.

Na ocasião, o PM da Reserva, hoje com 65 anos, estaria inconformado com o término do relacionamento. Ele teria ido à casa onde Neila morava com a filha e disparado ao menos quatro vezes contra a mulher. Após fugir, o homem acabou sendo capturado e preso. Durante as investigações, foi constado que o réu possui problemas mentais. Ele foi encaminhado ao Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre, onde segue internado deste então.

Conforme o promotor de Justiça Diogo Hendges, responsáveis pelas acusações durante o julgamento, o PM da Reserva continuará no IPF, podendo ser transferido para um presídio comum caso vier apresentar melhoras. Vale ressaltar que, por ser tratar de prisão por feminicídio qualificado, o condenado não tem direito a recorrer da decisão.

Inicialmente, condenado ficará cumprindo pena no Instituto Psiquiátrico Forense de Porto Alegre.