NOVO RUMO NA EDUCAÇÃO DO RS
Governo Eduardo Leite, depois de receber todo o trabalho realizado pelo Legislativo gaúcho das mãos do presidente da Assembleia Legislativa, Vilmar Zanchin, realizados nos Fóruns de Educação pelo Estado decidiu resgatar a qualidade de ensino que havia no Estado em relação ao restante do país.
O governador já anunciou mudanças a começar pela qualificação de professores para conhecerem gestão escolar, não só financeira como também administrativa. Algo que há muito já deveria ter sido preparado para que os diretores de escolas tenham conhecimento de gestão. Uma carência que vinha de longe ocorrendo a partir do momento em que as escolas começaram a ter autonomia financeira e um professor de uma determinada disciplina passou a ter de dominar a gestão, a partir de seu conhecimento de orçamento familiar, a aplicar na contabilidade pública e de maior complexidade. A preocupação agora será de preparar aqueles que tem aspiração ao cargo de direção e consequentemente de responsabilidade par a gestão da unidade escolar. Também visando melhorar acena com a criação de um ensino com um currículo mais amplo seguindo as determinações do Ministério da Educação, criando uma política de ensino estadual. Esta necessidade se evidencia a partir do momento de que a grande diferença regional pelas dimensões do nosso país se torna impossível criar uma fórmula única para atender clientela tão diversa por suas questões regionais.
A educação e a formação do povo gaúcho são muito diferenciadas do que o ensino em estado do nordeste, por exemplo. A cultura de nosso estado exige uma postura diferente na formação do jovem em seu período escolar com a exigência do mercado que é carente em vários setores que exigem maior conhecimento. A formação integral do aluno passa a ser a nova meta do setor educacional e, portanto, tendo de ter um regramento para evitar alterações que comprometam este trabalho educacional.
Já em algum tempo a Secretaria Estadual de Educação vem propondo e implantando a medida do possível a municipalização de escolas estaduais que tenham o ensino fundamental e básico. Entende que esta faixa de alunos deve estar na rede municipal e recebendo prédios e professores e ao mesmo tempo repassando toda a gestão e patrimônio destas escolas ao município. A compensação financeira será através dos recursos do Fundeb que destina os recursos de acordo com o número de alunos atendidos e não integram o orçamento estadual. No entanto a grande polêmica está na entrega de prédios escolares carecendo de melhorias e reformas e que este ônus recairia sobre os municípios, ou que o estado se comprometa e repassar recursos aos municípios para investirem nas melhorias.
Em meio a estas propostas no setor de educação do estado, o sindicato dos professores, que pouco ou nada se preocupou ao longos dos anos com o resultado da educação, por se ocupar com financiamento de CUT e de partidos políticos de esquerda, além de somente promoverem greves que em pouco ou nada resultaram favoráveis aos professores e principalmente aos alunos, divergem da municipalização. Certamente por que o sindicato aos poucos será esvaziado e os professores sendo remunerados pelos municípios e aqueles que ficarão cedidos na municipalização, assim permanecerão até atingirem a aposentadoria.
O mais importante foi o movimento feito pela Assembleia Legislativa em promover o Fórum Estadual da Educação em diversas regiões do estado e que colheu perante as comunidades as dificuldades e deficiências no setor e suas peculiaridades. Este raio x da Educação tem sua relevância para que seja traçada uma polícia educacional que transcenda governos fortalecendo o ensino e suas bases de modo a tornar o Estado como o de melhor rendimento escolar e no ranking do Ideb.
O Governo de Estado, apesar de estar enfrentando junto com os municípios todas as dificuldades geradas com os fenômenos climáticos tem buscado reformas em vários setores e mantendo a segurança com níveis de investimento e resolutividade que possam garantir tranquilidade e melhor formação aos gaúchos de todos os recantos do Estado.