DEPOIS DA FOLIA, DESCANSO

O Carnaval deste ano movimentou bilhões no turismo interno e também da vida de milhares de estrangeiros ao país. Ao mesmo tempo em que o povo aproveitava, o que para muitos foi feriadão, a dengue vem assumindo dimensões de epidemia e chega aos mais de meio milhão de casos. Enquanto o governo não compra as tais vacinas e descuidou da prevenção, o presidente da “Democracia” abandona o país para mais uma de suas viagens milionárias e desta vez para o Egito. Talvez para fugir da dengue ou para levar para o deserto o mosquitinho do amor.

Em 2023 a comitiva presidencial promoveu uma turnê mundial para propagar as mentiras e a hipocrisia governamental, enquanto o país vive a Democracia do ministro Alexandre de Moraes e sua gestapo a la brasileira. Algo risível, ainda mais quando se trata da tal “importunação das baleias” e que vem expondo a PF ao ridículo de serem os ghostbusters (caça-fantasmas) da direita. Nesta turnê do ano passado foram mais de R$ 1 bilhão gastos nas viagens, sem falar nas despesas da concubina com o cartão corporativo. Tudo em viagens sem qualquer resultado proveitoso para a nação que ficou a mercê de um Ministro da Economia que está a sugar os trabalhadores e empresários com impostos, além de taxas sobre as compras que poderiam ser mais baratas para o consumidor através de portais de e-commerce.

O fim das festas de Carnaval sempre se diz que será realmente o começo do ano, além de que pode ser considerado como o fim da temporada de veraneio no nosso estado, principalmente com o reinício das aulas nas escolas públicas estaduais e municipais. Esta movimentação também gera despesas par ao contribuinte, pois é período de pagamento de IPTU, IPVA, material escolar e o governo federal auxilia com o aumento dos impostos sobre os combustíveis. Mas para conturbar o período ainda há a epidemia de dengue que já tem mais de 1500 vítimas fatais, e mais de meio milhão com a doença contraída e o governo que diz da salvação agora deixa de comprar as vacinas de fabricação Japonesa com a desculpa de que não há doses suficientes. A vacina da dengue já existe desde 2015, quando foi aprovada no Brasil a primeira vacina, disponibilizada apenas em clínicas particulares. Em 2023, foi aprovada no Brasil a segunda vacina contra a dengue, incorporada ao SUS em 2024. Mas como o Ministério da Saúde não está atento a estas questões os pró-vacinas da Covid agora nem sequer protestam pela vacina da dengue. No caso da Covid a demanda era mundial e realmente não havia doses disponíveis para atender a demanda para quem assim desejou e se abandonou a profilaxia e os “especialistas” transformaram um vírus num caos que levou ao trancafiamento da população em suas casas e que agora apresentam problemas mentais e financeiros. Mas, com a dengue parece não se importar com os casos que estão a aumentar e distribuem algumas centenas de doses para alguns municípios brasileiros.

O Brasil foi transformado em pouco mais de um ano numa nação endividada, de caça às bruxas, de extorsão do trabalhador com impostos e demonização do agro que é quem sustenta a economia e a população. Enquanto o empossado vive nababescamente dando suas palestras em que a mentira é a tônica e sua paixão pelo ex-presidente se evidencia por ter perdido a popularidade depois de ser pego como o maior ladrão da nação.

Neste descanso presidencial, próximos ao deserto, deve servir de inspiração para que logo consiga fazer sua própria versão da obra “Ali Babá e os 40 ladrões”, mas está tendo dificuldade em ser o dono do reino e da mágica por ter o mago togado comandando o reino.

Enquanto o mega ladrão se inspira a nação fica a mercê de um ministro da fazenda que não sabe a tabuada. De um ministro da Justiça que é ex-togado do STF que foi o primeiro a rasgar uma página da Constituição e um presidente do TSE que promove a inquisição ao seu bel prazer e está reescrevendo o Poder Judiciário Brasileiro para seus cordeiros togados e por fim que logo teremos generais limpando meio-fio em Brasília com a conivência das FFAA como pena alternativa ao “golpe” de falar em ação para conter o comunismo.

O jeito é esperar o “enterro dos ossos” e saber quem serão os campeões da avenida da nova “Democracia de bandidos”.