BOCA DO BALÃO 6726

TRABALHO de retirada de fios de redes abandonadas nos postes da CEEE parece ter sido fogo de palha, pois a cada dia aumenta o número de ruas com fios arrebentados sobre o solo ou suspensos, até que alguém se acidente.

GOVERNO do Estado parece que vai acabar com a fome no RS. O aumento de impostos sobre produtos da cesta básica é para que o gaúcho consuma menos e forçando a uma dieta para que possa também reduzir os gastos com a Saúde. Com geladeiras mais vazias as geladeiras poderão ficar mais tempo desligadas e causariam menos prejuízos a CEEE pela falta de energia. Consumindo menos, o programa DEVOLVE ICMS vai reduzindo pela diminuição de consumo e os comércios de fronteira vão faturar mais. Se o Estado já perde investimentos que saem para outros estados, agora será a vez das compras dos gaúchos serem foram das fronteiras. Enquanto aos pobres estes terão menos saúde, educação (que já não é das melhores) e viverão dos cestos básicos. E a economia do estado volta a piorar. Aliás economia é o que estado deveria fazer reduzindo gastos desnecessários e investindo em que é produtivo e necessário para um futuro melhor.

CORSAN E CEEE ao longo dos anos pouco investiram em melhorias de infra estrutura e na melhoria de redes e de abastecimento. A CORSAN no litoral tem investido milhares de reais em troca de tubulações e adutoras, além de que muitos estão sendo rompidos em decorrência de serem redes de mais de 50 anos. A CEEE Equatorial tem buscado investir e tem investido na troca de postes e de redes em razão de estarem apodrecendo (postes de madeira) e na substituição de fios para evitar o roubo frequente de redes inteiras de distribuição. Empresa sucateadas e que exigem que além de planejamento sejam investidos milhões para recuperar a malha de distribuição. Por fim, as intempéries aceleraram a necessidade de melhorias e de agilidade dos serviços, e isto já tem custado a vida de alguns trabalhadores. Trabalhar com rede elétrica  exige cuidados e vários quesitos de segurança para as execuções das atividades de reparo, sem falar que ações erradas podem colocar em risco a vida também de pessoas comuns. Um dilema que a empresa começa a enfrentar diante de tamanhas críticas que tem sofrido, mas que corajosamente assumiu a sucata deixada pelo estado desta massa falida que poderia o estado ter perdido a concessão por não ter recursos para investir. Bem ou mal a CEEE Equatorial assumiu o desafio e o Estado somente teve a ganhar com a privatização. Que a empresa logo mapeie este gargalos e mostre o trabalho a que se propôs ao assumir esta massa quase falida.