PÁSCOA É TEMPO DE REFLEXÃO

Para os cristãos a Páscoa é mais do que o calvário de Cristo na terra e sua ressurreição. É a demonstração de que todos devemos para e refletir sobre a vida e a morte e o que deixamos ao longo desta jornada. As pessoas precisam ter fé e acreditarem que tudo pode ser melhor ou que pode se fazer melhor. A vida é passageira e nesta viagem muitos se perdem. Devemos ter em mente de que da vida terrena nada levamos apenas deixamos um legado, algo que valorize nossa passagem e que esta possa ser lembra nem que seja somente pelos seus entes mais próximos.

Na jornada de Cristo foi sendo semeada a paz, o amor, a compaixão, a gratidão, a humildade e principalmente a caridade onde fazer o bem sem olhar a quem deveria nortear o rumo dos seres humanos. Ele teve as provações e mesmo com toda sua bondade, salvando vidas e alimentando os famintos não foi compreendido. O medo do poder de Cristo fez criar estigmas e gerou perseguições aos seus seguidores e a si próprio, tendo a ira de um ditador que foi alimentada pelas mentiras e calúnias sobre a passagem de Cristo.

O poder político tremeu ao poder da fé. Sentiu-se ameaçado enquanto que a fé estava apenas levando aos pobres e humildes o conforto e a aceitabilidade da vida difícil que enfrentavam. O processo de evangelização de Cristo com o povo nada mais era do que dar uma educação de respeito e amor ao próximo para que a passagem terrena fosse melhor compreendida.

Cristo foi traído por Judas, um dos apóstolos ao qual confiava, mas sabia que o trairia e, contudo, o jovem filho de Deus colocou sua fé e amor ao povo em risco para mostrar o caminho da luz e da vida terrena. Pôncio Pilatos lavou suas mãos, mas mesmo assim permitiu que Jesus fosse crucificado pela ira do povo ateu e temente a Deus e aos seus poderes infinitos. Uma parcela do povo colocou-o junto a ladrões para demonstrar desprezo pelo filho de Deus mesmo em sua hora de crucificação e morte. Uma perseguição que para época muito se tinha em razão do poder de jugo sobre o povo do qual o poder sugava suas parcas riquezas para sua ostentação.

Dois milênios já se passaram e a fé em Cristo resiste a todos os golpes e tentativas de condenação e tentativa de jugo dos fiéis tementes a Deus. Outros povos carregam o ódio religioso em busca de buscar impor suas vontades em decorrência da fé que abriu caminhos diferenciados e divergentes, quando não totalmente opostos.

Se pararmos para refletir a situação do nosso país está se assemelhando ao que ocorreu com Cristo e com inclusive atuação do anti-cristo que se intitulou o mais honesto dos honesto e praticamente igualar-se a Cristo.

O Brasil já tem o Imperador a ditar normas a bel prazer e a condenar e aprisionar a quem deseja pelo simples desafeto ou insubordinação a sua tomada de poder o de decretar o certo e o errado, independente da opinião ou regramento que possa haver. Há o bobo da corte com sua concubina a desfrutar das regalias e luxuosidade que poder possa lhe permitir ao mesmo tempo que desfere seu ódio ao qual o Imperador está a lhe servir.

Talvez, não por casualidade, o perseguido é o Messias ao qual uma plebe tenta desmoralizar e a criar uma via crucis por ter levado água aos sedentos do Nordeste, de ter multiplicado os peixes para ampliar a produção de alimentos, por ter repartido o pão quando levou milhares de pessoas a terem o Bolsa Auxílio durante uma “pandemia” que ceifou milhares de vidas ao redor do mundo e que aqui em nossa terra santa uma organização criminosa demonizou a ciência, desacreditou médicos, impôs ao povo serem cobaias de experimento vacinal e ainda desestruturou milhares de famílias com o desemprego, a fome e terrorismo da informação.

O Messias perseguido poderá chegar pelo poder do Imperador ao mesmo título honorífico do presidiário, pois Jesus foi crucificado ao lado de ladrões e que agora parece que a história da fé está para se repetir aos moldes modernos.

A reflexão neste momento é para que se pense na injustiça criada contra o poder de Cristo de salvar o mundo, enquanto que agora tudo volta novamente ao ponto inicial com a injustiça, a perseguição, o jugo do povo e principalmente da miséria.