INDÚSTRIAS de máquinas e equipamentos agrícolas estão passando por uma forte crise na região noroeste do estado. A fábrica da John Deere já demitiu 300 empregados e está para demitir mais uma leva de 300 empregados do total de 1700 empregos que gerava. Não se trata de juros elevados, mas sim de quedas nas vendas com a retração dos agricultores. A apreensão do setor é grande com o comportamento do mercado que pode gerar um efeito cascata e vir a fechar várias fábricas do setor por falta de demanda e da política agrícola que o governo federal vem de atacar o agro, gerando incertezas no setor.
PREÇOS do arroz e do feijão estão disparando em todo o país. Tanto que o quilo, do feijão como o do arroz, está ultrapassando o valor de R$ 10,00 o quilo. Além disso os preços de hortaliças também estão oscilando mais para cima do que tendo reduções. Soma-se a isto o preço da gasolina que encarece o frete e o combustível para as máquinas agrícolas. Enquanto isto o consumidor faz ginástica para ajustar o orçamento para poder se alimentar, enquanto o governo aumenta impostos e esbanja em viagens e “cultura” pela Lei Rouanet.
CEEE Equatorial enfrenta problemas de falta de pessoal qualificado para atendimento ao consumidor quando da falta de energia. Osório mesmo não tendo passado pelas tragédias que outros municípios passaram muito se vê viaturas e caminhões da empresa circulando. Quando chamados a resposta gera em torno de mais de 7 horas para verificar o que ocasionou a falta de energia. Também não se vê por parte dos funcionários vontade de resolver o problema do consumidor, há desmotivação para atender os milhares de consumidores sob sua responsabilidade. Herdar uma empresa sucateada do Governo não está sendo nada fácil para os novos concessionários. A CEEE estatal se perdeu na politicagem, empreguismo e um sindicalismo que considerada estatal inquebrável. Nosso litoral já tem exemplos disto com a Corlac, AGASA, Corsan e agora também pela CEEE.
