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Após operação da PF, TRE explica segurança das urnas eletrônicas

16933951Após uma operação da Polícia Federal (PF) desarticular uma quadrilha que prometia fraudar as urnas eletrônicas nas eleições de outubro, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul garantiu que não existe possibilidade de manipulação de votos.

De acordo com o secretário de Tecnologia de Informação do TRE, Daniel Wobeto, as urnas são projetadas para serem invioláveis. “Nós temos um equipamento e um processo com uma série de requisitos de segurança que faz com que a urna eletrônica seja efetivamente segura”.

Além disso, desde 2010, o TRE realiza testes públicos de segurança, convidando especialistas para testar e procurar erros nos algorítimos.

A quadrilha desarticulada hoje prometia aumentar em 10% o número de votos dos candidatos. No entanto, não passava de um estelionato, porque foi constatado que os envolvidos não tinham capacidade de manipular as urnas. Eles cobravam R$ 5 milhões de prefeitos e R$ 600 mil para vereadores. A denúncia foi realizada por um prefeito da Grande Porto Alegre, que não é candidato à reeleição.

Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, dois em Brasília (DF) e um em Xangri-lá, no litoral norte gaúcho. No entanto, um suspeito da Capital Federal segue foragido. Além disso, os agentes cumpriram três mandados de condução coercitiva, um deles também em Xangri-lá e os outros em Canoas e Piripiri (PI). Foram feitas buscas, ao todo cinco mandados, em Canoas, Xangri-lá, Goiânia e dois em Brasília.

O grupo tinha base no Distrito Federal e ramificações em todo o país, inclusive no litoral gaúcho. Um dos presos, em Xangri-lá, era responsável pela negociação com os candidatos.

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