POLICIAL

Suspeito de abusar sexualmente de menina é preso pela Polícia

A Polícia Civil (PC) prendeu na quinta-feira (27), em Imbé, um homem suspeito de praticar os crimes de exploração sexual, pornografia infantil e fraude processual. De acordo com a delegada Camila Franco Defaveri, o indivíduo faria uma lista de opções de abusos contra criança, a qual foi encontrada em um celular apreendido com o suspeito.

A Polícia verificou conversas dele com várias mulheres, que seriam mães das menores, as quais chamava de ‘digitadoras’. Segundo Camila, o homem combinava valores e recebia o dinheiro via Pix. “Eles combinavam valores, por exemplo, R$ 1,5 mil para passar o fim de semana com as meninas, R$ 500 para dar banho, uma espécie de ‘cardápio’ mesmo”, disse a delegada. Conforme Defaveri, o suspeito trabalha na área de tecnologia da informação (TI), atuando na ‘Deepweb’. A partir da identificação de novas suspeitas de submeter crianças a exploração sexual, o caso agora deve ser dividido em vários inquéritos,

INVESTIGAÇÃO

Um computador e um celular foram recolhidos durante cumprimento de mandados na casa onde ele mora, no município do Litoral Norte. Segundo a polícia, o local é um “imóvel de luxo”, amplo e com muita segurança. No momento em que os policiais ingressaram na residência, o investigado teria quebrado um celular e um computador. Contudo, a Divisão de Informática do Instituto Geral de Perícia (IGP) conseguiu recuperar diversos conteúdos armazenados.

Já no apartamento mantido sem o conhecimento da esposa do suspeito, foram encontrados diversos objetos, como vibradores com resíduos humanos. Segundo a Polícia, ele receberia as crianças nesse apartamento, onde ofertava presentes, como brinquedos, roupas e material de higiene pessoal, às meninas.

PRISÃO DE UMA MÃE

Em Porto Alegre, uma mulher foi presa em flagrante por suspeita de submeter suas três filhas, de oito, 10 e 12 anos, ao homem para exploração sexual. A 1ª 1ª Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) descobriu o caso após receber uma denúncia anônima. “Esse crime chegou através de uma denúncia anônima, de uma pessoa que viu uma conversa no computador da empresa onde a mãe dessas meninas trabalhava, com o pedófilo”, relatou a delegada Camila. Já as crianças foram encaminhadas para perícia psíquica e verificação de violência sexual no Centro de Referência em Atendimento Infanto-juvenil (CRAI) do IGP, em Porto Alegre.