40 toneladas de sucata são recolhidas no Litoral
Uma iniciativa inédita da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) recolheu 40 toneladas de resíduos sólidos de unidades da empresa no Litoral Norte. O trabalho havia começado em agosto deste ano, na Superintendência da Companhia na região, onde passou a ser desenvolvido o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Conforme a Companhia, o material será descartado “de maneira adequada”, evitando “prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública”.
Entre o material recolhido, estão 22 toneladas de veículos. Somente em Tramandaí, foram retirados 11 automóveis, três caminhões, um trator e seis toneladas de metais ferrosos. Além disso, foram recolhidos dois veículos em Palmares do Sul. Entre metais ferrosos e embalagens plásticas foram retiradas 2,1 toneladas em Santo Antônio da Patrulha e 1,6 tonelada em Xangri-lá. Também foram retirados metais ferrosos nos seguintes municípios Balneário Pinhal (uma tonelada), Cidreira (uma tonelada), e Osório – Atlântida Sul (1,7 tonelada) e Imbé (seis toneladas). O descarte incluiu ainda restos de construções, como madeira.
Os itens recolhidos estavam nos pátios das Unidades Operacionais da Corsan antes de a Aegea assumir o controle da Companhia, em julho deste ano. O material poderia provocar a contaminação do solo e do lençol freático, além de acumular água, criando focos de proliferação de insetos, como o Aedes Aegypti, mosquito transmissor de várias doenças, incluindo a Dengue.
Conforme a Corsan, de agora em diante, todos os tipos de resíduos serão removidos em tempo de não ocorrer acúmulos. “O que antes, pela orientação pública, dependia legalmente de um leilão de inservíveis e toda a consequente burocracia, transformamos em facilidade para o descarte rápido e correto, ganho de espaço físico para outros fins e compromisso com a sustentabilidade”, ressalta o superintendente regional da Corsan no Litoral, Luciano Brandão. Ainda segundo ele, novas ações como essa serão realizadas em outras regiões do Estado.
COLETA E DESTINAÇÃO
A coleta e destinação do material ficaram a cargo de uma empresa especializada de Montenegro. De acordo com a engenheira sanitarista e ambiental do Departamento de Meio Ambiente da Superintendência da Corsan no Litoral, Camila Pereira Lopes, a escolha da empresa levou em consideração o maior valor agregado para realização do serviço e as licenças em dia para receber e fazer o transporte das sucatas. “Eles fazem a revenda do material, ou reciclam, ou reutilizam os resíduos”, explica Camila.