EDITORIAL

VOLTANDO ÀS AULAS

Nesta semana escoals particulares já retornaram às atividades e na próxima semana serão a vez das escolas públicas iniciarem o período letivo presencial. Assim o comércio se movimenta, a cidade ganha mais vida e as escolas voltam a ter o motivo de suas existências: o aluno.

A Educação que sempre fica em segundo plano em investimentos e melhorias ao iniciar as aulas segue a velha rotina de escolas com problemas estruturais, sem água, sem recursos, falta de professores. As férias escolares para as escolas é quase um abandono. Tudo poderia ser feito de modo ao retorno estarem salas, refeitórios, laboratórios em perfeitas condições de receberem os alunos. Logo começam os problemas de merenda, falta de material didático e novamente se repete o que sempre existiu e parece nunca ser visto como a crucial importância que deveria ser dada.

Uma escola, se somado todos os recursos financeiros pagos ao longo do ano, incluindo salário de professores e funcionários, merendeiras, etc representa certamente mais do que um pequeno município de três e cinco mil habitantes. Esta estrutura de funcionamento de escola poderia ser mudada e em sua direção ter um administrador e o que hoje são as diretoras seriam estas diretoras pedagógicas que se envolveriam com a qualidade de ensino oferecida pelo educandário. Isto propiciaria uma melhora da independência financeira com melhor gestão de recursos e até de elaboração de orçamento da escola, visando plano de melhorias. Evidente que para isso estado e municípios deveriam entender que a educação realmente deve ser tratada com seriedade e responsabilidade. Que a qualidade da educação oferecida é que fará o aluno se desenvolver com toda a sua potencialidade pela atenção focada no jovem para assumir as responsabilidade que virão no futuro.

Se faz urgente a mudança do foco da educação, alijando o ensino da libertinagem a lá Paulo Freire, elevando valores morais e éticos e estando o respeito ao professor entre as principais ações educacionais. A escola deve ser o centro do saber, de promoção do aluno pelo conhecimento e mérito. Bons exemplos a cidade têm visto com os feitos de alunos do Instituto Federal e, que têm sido premiadas por suas experiências e pesquisas. Outrora as escolas estaduais tinham seus laboratórios, oficinas e professores técnicos que envolviam o aluno com a formação geral e ainda com o desenvolvimento de uma atividade profissional a que muitos dela fizeram seu modo de trabalho.

A educação precisa ser planejada não só pedagogicamente, mas administrativamente por escola e assim evitar que a cada inicio de ano tenhamos sempre de ouvir, que o prédio está sem condições, que a rede elétrica é precária, que há vidros quebrados, entre tantas reclamações de pais e também de professores e funcionários.

Felizmente, os verdadeiros professores, diante das agruras e desafios que hoje a atividade apresenta aguardam seus alunos de braços abertos, renovados pelo descanso merecido e disposto para uma nova jornada letiva presencial em que poderá ter o contato e sentir a vibração daqueles que dão vida ao ambiente escolar.