A Polícia Civil finalizou nesta terça-feira (8) o inquérito sobre o assassinato do soldado da Brigada Militar Maysson Fagundes da Silva, 27 anos, morto na madrugada do dia 1º de janeiro em Tramandaí, no Litoral Norte. Três jovens, que já estavam presos temporariamente, foram indiciados por homicídio qualificado. O inquérito foi encaminhado hoje ao Judiciário.
O delegado Paulo Perez diz que os três devem agora ser presos preventivamente até que o caso seja analisado pela Justiça. Eles foram identificados como Stevão Fabiam Sosa, de 18 anos, Wagner Cabral Machado, 19, e Diemi Emérson Reimann, 23. O primeiro deles é apontado como o autor do disparo que vitimou o soldado, e os outros como participantes do crime.
A investigação apurou que o motivo do crime foi a forma com que Diemi tentou se aproximar de uma mulher que estava no mesmo grupo que o PM. Conforme a Polícia Civil, uma discussão iniciou entre o policial, amigos dele e dois dos acusados. Durante o ocorrido, Stevão teria se aproximado com um revólver calibre 38 e atirado.
Dos três indiciados, apenas Diemi tinha antecedentes criminais por posse de entorpecentes. O delegado diz que o autor do crime não tinha nenhuma relação aparente com a criminalidade, e possivelmente cometeu o assassinato quando estava sob o efeito de drogas.
Sete testemunhas ouvidas pela polícia reconheceram os presos como participantes do crime. Dois deles foram presos no dia 10 janeiro, na zona norte de Porto Alegre, e outro em São Leopoldo, dois dias depois.
Investigação
O delegado Paulo Perez avalia que a quantidade de pessoas que estavam reunidas durante as festividades dificultou no esclarecimento do caso. “A investigação foi extremamente complexa, pois havia milhares de pessoas na praia naquele momento”, afirma.
Inicialmente, a principal linha de investigação era de que o assassinato tinha sido feito por um homem que já tinha sido preso pelo policial durante uma abordagem em Alvorada. Uma pessoa chegou a ser presa suspeita do crime por este motivo, mas foi liberada após a obtenção de novos indícios.
Um dos fatores que auxiliou a equipe da Delegacia de Tramandaí no reconhecimento dos suspeitos foi a divulgação das fotos em redes sociais.
Tiroteio
A polícia ainda investiga, em outro procedimento, o tiroteio que se iniciou depois do crime. A suspeita é de que um dos amigos pegou a arma do policial, que já estava caído, e começou a perseguir o trio, atirando. Uma menina chegou a ser atingida por um disparo, mas passa bem. Um raio x no corpo dela será feito para avaliar o calibre da bala que a atingiu.
Rádio Gaúcha
O delegado Paulo Perez avalia que a quantidade de pessoas que estavam reunidas durante as festividades dificultou no esclarecimento do caso. “A investigação foi extremamente complexa, pois havia milhares de pessoas na praia naquele momento”, afirma.
A polícia ainda investiga, em outro procedimento, o tiroteio que se iniciou depois do crime. A suspeita é de que um dos amigos pegou a arma do policial, que já estava caído, e começou a perseguir o trio, atirando. Uma menina chegou a ser atingida por um disparo, mas passa bem. Um raio x no corpo dela será feito para avaliar o calibre da bala que a atingiu.