Neste ano a Capital já registra quase o dobro do número de casos de caxumba de 2015. Quem não fez a vacina deve procurar os postos de saúde. Desde o início do ano, 25 instituições (empresas, escolas de ensino médio, por exemplo) da Capital mandaram a informação de surto de caxumba à Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Ao todo, já são contabilizados 285 casos, contra 154 registrados em 2015.
De acordo com Benjamin Roitman, coordenador da equipe de vigilância em doenças transmissíveis da SMS, o número pode ser ainda maior porque, para casos individuais, não há obrigatoriedade de notificação. É considerado surto quando pelo menos dois casos são registrados numa área fechada.
O coordenador explica que há uma população mais suscetível, que são os jovens (entre 16 e 22 anos) e adultos com menos de 50 anos. Pessoas com menos de 16 anos estão imunizadas e as com mais de 45 provavelmente já tiveram a doença (era muito comum) e só acontece uma vez. Evitar aglomerações é uma recomendação. No entanto, é mais efetivo buscar a vacinação nas unidades de saúde – especialmente quem teve contato com alguém que contraiu caxumba e não está vacinado.