EDITORIAL

Roubaram a capa do Batman

A ficção criada para o cinema e que fez várias gerações brilharem os olhos com os poderes que o super herói da capa preta e tornou-se o homem morcego parece ter dominado a cabeça de alguns adultos e que ainda se imaginam usando o uniforme. Batman era um fora da lei que tinha seus próprios métodos para capturar bandidos e solucionar casos onde a polícia do Gotthan City era incapaz. Por trás da vestimenta havia um senhor milionário, excêntrico e muito generoso com a sua cidade, uma demonstração de que o poder está onde está o dinheiro, a riqueza e a fartura. Para auxiliá-lo havia o mordomo, pessoas serviu que por vezes fazia o super herói pensar melhor suas ações e manter seu segredo.

Aqui no Brasil temos os Batmans do STF, que quando os “capinhas” submissamente e bem pagos lhes colocam a fantasia arvoram-se ao poder supremo e agora revelam-se agirem foram da lei, ou melhor fora da Constituição. Em parte, a culpa é da mulher poderosa que assumiu  o clã e deu o último exemplar da Constituição que havia no STF ao ex-presidente e que já faltava uma folha, justamente a que foi arrancada pelo Batman aposentado quando do impeachment da dislexa e assaltante de banco e que atualmente é … presidente do Banco dos BRICS com salário de R$ 290 mil reais. Na bat caverna do STF em Brasília, são mais de mil mordomos que estão a servir todo o elenco inclusive com lagostas e vinhos da mais alta conta e espumantes franceses. É a verdadeira casa do milionário Bruce onde há a caverna que sai às escondidas para combater o crime e partir em jatos pagos pelo erário para cursos e palestras fora do país.

O Batman de plantão é sempre aquele que assume o TSE e não se pode negar que o ministro Barroso passou a ter sua capa exclusiva e jurou termos um processo eleitoral “infraldável” que até dispensou a impressão do voto e foi ainda exercer seu poder sobre o Congresso para que assim continuasse. Algo estranho um ministro do Supremo fazer lobby no legislativo federal para que não houvesse voto impresso. Mas todo lobby precisa de argumentações para convencer ou premiar a quem atendesse o pedido. Poderiam até ser processo a serem engavetados ou até mesmo descondensáveis. Algo que jamais os mortais saberão o que está por baixo da capa preta. Assim o defensor da Justiça e da credibilidade do trabalho do TSE foi revelando o gosto pelos seus superpoderes e para tanto tinha de passar o traje para quem tivesse a coragem de dar continuidade de combater às “ameaças” de quebra do sistema. Eis que surge o mais novo Batman, ávido por poder e por promover suas incríveis e indefensáveis decisões. Assumiu alguém que tornou a PGR um apenso democrático desconsiderável, recebeu de seus antecessores a lança do poder que já havia resolvido as descondenações, as elegibilidades e estava pronto para aplacar o ativismo sobre a população e demais poderes. Para que Congresso se tudo quem decide é no STF e no TSE? Presidente pode ser qualquer tipo descondenado, pois o sistema apenas precisa da marionete para propagar a discórdia e ter satisfeita sua vingança.

Com tantas situações já protagonizadas pelo Batman do TSE e que tem a aquiescência do STF veremos que o verdadeiro Batman tem poucos poderes e poucas mordomias e não conta com uma simples polícia da cidade com poucos recursos. Está faltando é claro colocar os verde-olivas para patrulhar ruas e manter meios-fios limpos e bem caiados de branco.

O ex-Batman chefe resolveu tirar a máscara e toda a indumentária do personagem para de forma desnuda e em total desrespeito a magistratura e ao juramento constitucional perante o Congresso e em sua posse fosse bradar a vitória no combate à direita exaltando o comunismo e por consequência o sistema implantado no país. De “acovardado” quando do impeachment da dislexa, agora se tornou num militante da juventude estudantil em favor do comunismo. Certamente o fez por saber de sua impunidade e de ainda haver capas pretas a lhe abonarem.

O Batman foi roubado e desnudado em sua essência para ser incorporado em indivíduos que deveriam zelar pela liturgia do cargo, pelo respeito à Constituição e a todo o povo brasileiro. Mas poderá depois dos últimos atos do ex-batman-mor vir a ser censurado e o Congresso deixe de ser acovardado e medíocre sendo verdadeiramente de representação dos anseios daqueles que os elegeram.