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Réus da chacina de Cidreira começam a ser ouvidos

Passado pouco mais de cinco meses depois da chacina de Cidreira, a Polícia segue com as investigações sobre o caso. Atualmente o processo está na fase de instrução processual, quando são coletadas provas e solicitadas diligências pelas partes.

Na segunda-feira (9), a Justiça começou a ouvir testemunhas de defesa e acusação. Além delas, os réus também serão ouvidos. As Audiências estão ocorrendo no Foro da Comarca de Tramandaí, sendo conduzidas pelo juiz da 1ª Vara Criminal, Gilberto Pinto Fontoura.

Ao menos, seis homens estão respondendo pela chacina. Cinco deles são acusados pelos ataques as vítimas e respondem pelos seguintes crimes: cinco homicídios qualificados, três tentativas de homicídio, associação criminosa armada, roubo, incêndio e destruição de cadáver. Já o outro responde apenas por associação criminosa. Vale ressaltar que todos os réus estão presos preventivamente.

O CASO

No último dia 10 de abril, homens teriam ido a uma residência localizada na Rua Vinte e Dois, no Parque dos Pinos, em Cidreira, abordo de um automóvel Ford Ka Hatch, e ateado fogo contra o imóvel. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), ao menos três casas acabaram sendo incendiadas. Em uma delas, dois corpos foram encontrados carbonizados.

As vítimas, foram identificadas como Gian Cavalheiro Brizola, de 19 anos, e Luiz Alberto Xavier, de 68 anos. Fora da residência, foi encontrado o corpo de outro homem: Edson moura Espíndola, de 61 anos. O cadáver foi localizado com ferimentos causados por tiros. Próximo dali outras duas pessoas também foram encontradas mortas a tiros: Luiz Cláudio Canabarro Santos, de 44 anos, e Florindo Pedroso, de 66 anos. Além dos mortos, outros três homens acabaram ficando feridos. Na época, a Polícia afirmou que os homicídios estariam relacionados com a disputa do tráfico de drogas entre dois grupos criminosos rivais. Porém, ao menos três pessoas mortas não teriam nenhuma relação com o tráfico.

CRÉDITO
CBM