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Reajuste salarial dos servidores segue em discussão

OSÓRIO – Foi realizada na noite de segunda-feira (21), mais uma edição do ‘Papo com o Prefeito Roger Caputi’. Durante aproximadamente 1h e 30min, o chefe do Executivo respondeu dúvidas e questionamento da população osoriense. Assunto presente em outras lives, o Reajuste Salarial dos servidores municipais foi, mais uma vez, a pauta principal da conversa com o prefeito.

Roger falou sobre o piso do magistério, o qual sofreu correção do governo do Estado. “Precisamos corrigir os novos valores, mas com cuidado, para que não haja um efeito cascata”, ressaltou Caputi. Para o prefeito, a preocupação maior é de que, caso seja aplicado o piso, acarretaria na elevação do índice salarial, inviabilizando o aumento de mais servidores.

Segundo Roger, na cidade, o índice de despesa com o pessoal está atualmente em 49,53%, dentro da faixa considerada para a emissão de alerta, que é de 48 a 51%. O prefeito afirmou que, se o município atingir o limite (54%), será necessária a demissão de funcionários, começando pelos CCs, depois contratados e chegando aos servidores concursados.

Caputi fez questão de explicar que o aumento é feito junto ao Sindicato da categoria e aos técnicos da prefeitura, tudo dentro da lei e que, só depois, chega as mãos de Roger. Caso Roger dê o aval, o projeto seguirá para a Câmara de Vereadores para ser aprovado, só assim, podendo ser sancionado pelo prefeito, passando a valer após a publicação no Diário Oficial.

Durante a sua fala, Roger sempre fez questão de destacar a preocupação de seu governo em zelar pela economia do município, realizando um trabalho de transparência. Na segunda (21), ele esteve reunido com representantes do Sindicato para debater sobre o reajuste salarial dos servidores. Também estiveram presentes os vereadores do MDB Charlon Muller, Ed Moraes, Lucas Azevedo e João Pereira, além de Miguel Calderon do Progressistas.

Após a reunião ficou definido que uma comissão de servidores indicada pelo Sindicato e em conjunto com a Administração municipal, irá elaborar um estudo para apontar os índices disponíveis no orçamento para a reposição salarial em cumprimento ao que determina a Lei nº 5787/2016. Será ainda realizado um estudo da viabilidade de um abono salarial provisório, até que seja definido o índice da reposição.

“É um trabalho de responsabilidade para que juntos possamos enxergar qual a capacidade do município e pensar na melhor forma para a reposição do valor”, declarou Roger. Segundo ele, a previsão é de que (se tudo der certo), parte do reajuste já seja depositado até o final de março, sendo o restante em setembro, quando o tema voltará a ser discutido pelo governo municipal.

Estão previstas para as próximas semanas novas rodas de negociação entre Sindicato e o Executivo local. Vale ressaltar que, após o encontro com o prefeito, o Sindicato decidiu cancelar o ato de protesto previsto para ser realizado na terça-feira (22).

Foto: Divulgação