REGIÃO

Prefeitura de Torres não irá participar de reconstrução da ponte pênsil

Passado mais de três meses do rompimento dos cabos da ponte pênsil, que liga os municípios de Torres e Passo de Torres (SC), o que ocasionou na queda de dezenas de pessoas e culminou na morte por afogamento de Brian Grandi (20) após queda no Rio Mampituba, o futuro da estrutura segue indefinido.

Ao que tudo indica, o mais provável é que a ponte seja reconstruída, mas sem participação da prefeitura de Torres. Conforme o município do Litoral Norte gaúcho, “não haverá envolvimento na recuperação da estrutura, porque a ponte sempre foi de responsabilidade de Passo de Torres, nunca havendo participação do município gaúcho”. A alegação é a mesma que foi feita pelos representantes de Torres na época do acidente, quando questionados sobre as condições da estrutura. Entretanto, o Executivo de Passo de Torres sempre disse que a manutenção era dividida entre as duas cidades.

As investigações sobre o ocorrido seguem em andamento. No mês passado, houve a entrega do laudo feito pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) com análise sobre as causas do incidente. A previsão de que o inquérito feito pela Polícia Civil de Santa Catarina seja concluído até quarta (31). Já a Polícia gaúcha não informou quando pretende encerrar os trabalhos.

REFORMA DA PONTE

A prefeitura de Passo de Torres confirmou que irá realizar a reforma da ponte pênsil. Estimada em 750 mil reais, a obra será realizada em parceria com o Governo do Estado de Santa Catarina. Conforme a prefeitura da cidade de SC, o governador catarinense Jorginho Mello confirmou a liberação dos recursos para a reconstrução da estrutura, durante um encontro com o prefeito de Passo de Torres, Valmir Rodrigues, realizado na sede da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc). A expectativa é que os trabalhos tenham início nas próximas semanas.