POLICIAL

PMs do Litoral passam a utilizar câmeras nas fardas

Não é de hoje que os Policiais Militares (PMs) começaram a utilizar câmeras de vigilância em suas fardas e viatura. O objetivo é dar mais segurança aos agentes e, ao mesmo tempo evitar que, mais casos de abuso policial aconteçam. Desde janeiro deste ano, os equipamentos começaram a ser utilizados pelos agentes da Guarda Municipal de Imbé (GMI). E agora, foi a vez dos policiais da Brigada Militar (BM) aderirem a utilização das câmeras.

Na semana passada, o Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Litoral (CRPO Litoral) recebeu 14 câmeras corporais (bodycam) que estão sendo utilizadas por PMs do 8º Batalhão de Policiamento Militar (BPM) e do 2º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPAT), após instruções passadas pelo Departamento de Informática da Corporação.

São quatro câmeras utilizadas por equipes de Força Tática, Ronda com Apoio de Motocicletas (Rocam) e Canil em Osório e 10 com o efetivo do policiamento ostensivo em Capão da Canoa. A câmera fica acoplada ao colete balístico e possibilita filmar a atuação dos policiais, tanto de dia quanto à noite. Conforme o comandante do CRPO Litoral, o coronel Leandro Oliveira da Luz, a tecnologia proporciona transparência às ações do policiamento em favor da sociedade e do próprio servidor da Brigada Militar.

O equipamento tem autonomia para gravar durante 12 horas ininterruptas. Após o turno de trabalho, o policial que esteve portando a câmera a devolve a um setor específico no seu Batalhão e as imagens são transmitidas para um servidor, que armazena as gravações, cujo acesso é exclusivo do Comando-Geral da Brigada Militar. A tecnologia assegura que as imagens não sejam copiadas diretamente da câmera por nenhum dispositivo. É bom ressaltar que, após a Operação Golfinho, as câmeras vão permanecer na área do Litoral Norte.

Os equipamentos destinados ao CRPO Litoral foram oferecidos por uma empresa para uso experimental pela Brigada Militar, que poderá adquirir as câmeras se a Corporação aprovar o projeto-piloto. Vale destacar que as Polícias Militares dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais já fazem uso deste tipo de tecnologia.

Foto: Félix Zucco