Pescador morre afogado ao cair em alto-mar

Dois homens acabaram morrendo afogados durante a última semana, após caírem de embarcações. O caso mais recente aconteceu na tarde de quarta-feira (25), em Mostardas. Conforme a Marinha do Brasil, a vítima, identificada como Gerson Luis Passos, de 53 anos, chegou a ser resgatada e retirada da água por colegas, mas acabou falecendo pouco tempo depois.
No momento do ocorrido, o barco SS Pescados, da cidade de Penha (SC), estava a cerca de 14 milhas da costa (aproximadamente 22 quilômetros). Devido à falta de sinal, a tripulação só conseguiu acionar a Agência da Capitania dos Portos de Tramandaí no início da manhã de quinta (26), quando a embarcação se aproximou mais da costa.
Uma equipe com quatro militares da Marinha e dois agentes do Corpo de Bombeiros ingressaram em uma lancha da Transpetro e foram até a embarcação. O corpo foi levado até a plataforma da Transpetro, na barra do Rio Tramandaí, em Imbé. Posteriormente, já em terra firme, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou o óbito do pescador, encaminhando o cadáver para o Posto Médico Legal (PML), onde ele passará por necrópsia. O caso foi registrado na Delegacia de Tramandaí e a Polícia Civil (PC) iniciou as investigações sobre a morte do homem.
OUTRA MORTE NO LITORAL
Rodrigo Becker da Costa morreu afogado na tarde da última segunda-feira (22), após cair de uma embarcação na Praia dos Molhes, em Torres. O caso ocorreu nas proximidades do Farol, entre o Rio Mampituba e os Molhes da Barra, na divisa entre os estados do RS e Santa Catarina. Testemunhas relataram que o pescador, de 46 anos de idade, estaria retornando para orla, quando pegou uma ondulação e acabou caindo na água, sem conseguir nadar.
Com auxílio de surfistas, os Bombeiros conseguiram retirar a vítima e leva-la para atendimento. De acordo com o tenente Rafael Alexandre de Souza, o homem estava em grau 6 de afogamento, ou seja, sofrendo uma parada cardiorrespiratória. Ele recebeu manobras de reanimação, mas, infelizmente, acabou morrendo antes de chegar ao Hospital.
Natural de Santa Maria, na região Central do Rio Grande do Sul, Rodrigo morava com a família na cidade de Capão da Canoa. Ele deixa a esposa e um casal de filhos.