Operação Snail termina com prisão no Litoral

A Polícia Federal (PF) deflagrou na quarta-feira (7), a Operação Snail. A ação teve foco em coibir o armazenamento de imagens de exploração sexual infantil. O nome é em referência a um dos apelidos utilizados por um dos investigados. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Palmares do Sul, Porto Alegre e São Leopoldo, sendo apreendidos notebooks e smatphones. No total, os policiais encontraram mais de dois mil arquivos com conteúdo pornográfico.

Ao menos dois homens foram capturados. No Litoral Norte gaúcho, um professor de Educação Física, de 27 anos, foi detido. Conforme a Polícia, foram encontradas imagens de alunas dele, sendo identificadas, até o momento, ao menos três vítimas. Diante disso, o sujeito também responderá pelo crime de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infanto juvenil.

Já na capital, um cabelereiro, de 28, também foi preso. Os dois foram encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça. Além deles, outros dois indivíduos estão sendo investigados pelos crimes: um advogado de Porto Alegre e um enfermeiro de São Leopoldo, de 47 e 20 anos, respectivamente. Durante as ações, os policiais apreenderam os celulares e computadores dos dois. Porém, ambos seguem em liberdade. Segundo a PF, os quatro suspeitos, que não tiveram as identidades divulgadas, atuam de forma independente e não possuem relação entre si. A Polícia afirmou que seguirá investigando o caso e novas ações como essa não estão descartadas.

CRÉDITO
PF