Operação apreende 1,3 tonelada de alimentos impróprios para consumo

Agentes da força-tarefa do Programa Segurança Alimentar do Estado deflagram na terça-feira (26/07), uma Operação para fiscalizar a comercialização de produtos no Litoral Norte gaúcho. Ao todo, três supermercados de Santo Antônio da Patrulha foram fiscalizados.
Participaram da operação o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Segurança Alimentar, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho; a promotora de Justiça de Santo Antônio da Patrulha (SAP) Graziela da Rocha Vaughan Veleda; além de agentes do Gaeco, da Vigilância Sanitária de SAP, do Serviço de Inspeção, da Secretaria Estadual de Saúde (SES), da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), da Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (Decon) e da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram).
Segundo o Ministério Público (MP), foram apreendidos durante a ação 750 quilos de alimentos impróprios para consumo. Os alimentos foram encontrados em uma padaria, um açougue e no depósito de um único estabelecimento. Produtos com a validade vencida, armazenados de forma inadequada e falta de procedência foram as principais irregularidades encontradas. Durante a fiscalização carnes fracionadas apresentaram alterações organolépticas (cor, textura e odor) e havia mosca varejeira em uma das peças. Além disso, pedaços de frango sem identificação e salsichão condicionados de maneira irregular, que deveriam estar congelados e estavam resfriados, também foram encontrados.
O material foi recolhido e descartado. Os locais foram interditados. Já o proprietário foi autuado e irá responder criminalmente pelo crime. Vale ressaltar que o MP não divulgou os estabelecimentos envolvidos e nem o nome das pessoas autuadas.
AÇÃO EM CIDREIRA
Dando continuidade na Operação, na quarta (27/07), quatro estabelecimentos de Cidreira foram vistoriados e autuados. Os proprietários foram ouvidos e vão responder criminalmente. No total, 600 quilos de alimentos impróprios para consumo foram apreendidos e inutilizados.
Conforme o Ministério Público, os locais apresentavam alimentos sem rotulagem adequada, com informações faltantes, carnes sem selo de inspeção, sem procedência e armazenados de forma irregular. Um dos estabelecimentos fiscalizados, um bazar, realizava venda de carnes congeladas, de forma irregular, com valor abaixo do de mercado, prazo de validade vencido e sem procedência.

Fotos: MP