Obras da Corsan fortalecem saneamento para moradores e veranistas da região
O fortalecimento e a qualificação dos serviços de saneamento no Litoral Norte trouxeram melhorias importantes para os mais de 370 mil moradores e para os veranistas que desfrutam das praias da região. Somente entre julho e outubro deste ano, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) finalizou 17 obras.
Entre os destaques, estão intervenções nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) de Capão da Canoa e Xangri-Lá e nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) de Torres, Capão da Canoa, Curumim (Capão da Canoa), Imbé, Tramandaí, Cidreira e Mostardas. Também foram concluídas ainda a expansão de redes e a ampliações das vazões de distribuição de água, com perfurações e montagens de novos poços artesianos, como os de Terra de Areia e Três Cachoeiras. Além disso, reformas estruturais, impermeabilizações e pinturas de reservatórios reforçaram o armazenamento de água tratada e garantem maior segurança a essas estruturas.
“O desafio que assumimos de levar a todos os 317 municípios uma intervenção que traga impacto relevante e imediato ao sistema vem como uma assinatura e um compromisso de se fazer presente frente aos problemas locais. Substituição de redes que estão com problemas de vazamento, perfuração de novos poços para melhorar o abastecimento, revitalização de equipamentos, modernização de infraestruturas, tudo isso fez parte dos nossos primeiros passos na operação. Em paralelo, já imediatamente também, iniciamos aquele que é o grande eixo de investimentos aqui do Rio Grande do Sul: a universalização da cobertura da rede e sistema de tratamento do esgotamento sanitário”, enfatiza o vice-presidente de Operações Regionais do Grupo Aegea, Leandro Marin.
“Nossa meta é elevar os atuais 20%, a atual média dos municípios atendidos pela Corsan, para 90% com rede e tratamento de esgoto em 2033, como prevê o Marco Legal do Saneamento. Vencido o primeiro momento de reavaliação dos projetos que a Corsan estava desenvolvendo, entramos com novos programas e estudos de engenharia para que criássemos condições de executar essas obras, estudando suas logísticas, estado adentro. É muito importante informar as comunidades que isso já está acontecendo em todas as regiões, em todos os municípios, e que vamos continuar trabalhando firmemente para cumprirmos o nosso compromisso com os gaúchos”, acrescenta Marin.
Segundo o superintendente da Surlit, Luciano Brandão, o cronograma foi cumprido e novas metas já estão em andamento. “Foram 100 dias de muito empenho de nossas equipes, onde realizamos 32 obras que garantirão eficiência e representativa redução dos tempos de desabastecimentos de água tratada, nos municípios onde atuamos. Com a agilidade nas contratações, comuns do ambiente privado, realizamos obras que trarão resultados de pronto para a população fixa e perceptíveis aos visitantes durante o verão 23/24”, afirma Brandão.
17 OBRAS REALIZADAS EM 100 DIAS
– Uma obra de extensão ou substituição de rede, totalizando mais de 1,3 km de tubulação instalada – R$ 546.000,60
– Três obras de perfuração e/ou melhoria em poços (R$ 1.054.638,51);
– Oito obras de melhorias em reservatórios (R$ 1.814.659,60);
– E cinco obras de melhorias diversas em infraestrutura de serviços e na operação de água e esgoto (R$ 2.905.067,27).
LIBERAÇÃO DA ETE DE OSÓRIO
E o trabalho da Aegea e da Corsan não param. Na última semana, o prefeito de Osório Roger Caputi esteve reunido com representantes da Grupo, em Porto Alegre, para discutir demandas do município. Entre as pautas, estava a liberação da ETE de Osório. Segundo Roger, o assunto é do total interesse da empresa, e nesse sentido haverá reuniões nos próximos dias, tanto no âmbito jurídico, como com o prefeito do município de Santo Antônio da Patrulha (SAP), Rodrigo Massulo. É válido relembrar que a Estação está parada devido à ação movida pelo município de SAP, em razão da contaminação na Lagoa dos Barros, a qual divide as duas cidades A ideia é conseguir a liberação, e fazer novas análises.
Outro ponto discutido foi a possibilidade de reaproveitamento da água em campos, e outra lagoa do próprio município, sem a necessidade de despejar na Lagoa dos Barros. Essa opção foi sugerida em outras reuniões ainda na época da Corsan. Entretanto, foram descartadas. A nova empresa entende como viável essa sugestão.
A reunião serviu também para debater demandas como o abastecimento de água no distrito da Borússia, onde a empresa irá colocar à disposição um caminhão pipa, além dos bairros Laranjeiras e Serramar, assim como o esgoto de Atlântida Sul. Em contrapartida, a Aegea afirmou que pretende investir em uma rede para atender municípios da orla, o que inclui Osório, com a praias de Atlântida Sul e Mariápolis.