EDITORIAL

Nova liberdade econômica

Em governo de esquerda tudo se inova e renova, nem que seja somente para trocar o nome de qualquer programa por outro, o que para alguns seria o “reinventar da roda”. O retorno do maior ladrão do mundo ao comando do Brasil. Graças a sua militância enraizada no setor público das três esferas do poder tudo é possível e aceitável, até mesmo dizer que “afrodescendente só sabe bater tambor” e que produtor rural é fascista por produzir alimentos para minimizar a fome da população.

Poucos são os países que tem uma suprema corte leniente e atrelada a um partido político que deixou de ser “acovardada” e passou a ser ativista política. Assim se garante uma eleição “limpa” com urnas infraudáveis, mas que celular de concubina consegue ser raqueado e até do presidente. Aliás foram estes raqueamentos que colocaram a Lava Jato numa situação de perseguição política onde um Juiz e um Promotor são cassados pela mídia e pelo governo do amor.

O desmonte da Lava Jato era o principal propósito da esquerda e que virou o centro do ódio do ocupante da cadeira de presidente que quer se vingar de Moro e Dalagnol o que em parte já conseguiu caçando mandato e colocando na berlinda para o CNJ e Ministério Público Federal. Por certo somente depois de conseguir de uma forma ou outra colocar atrás das grades os seus detratores que romperam o círculo vicioso da corrupção e da roubalheira nas estatais e fechou as torneiras dos propinodutos.

Os ataques a Bolsonaro e família também são retaliações por ser responsável pela perda de popularidade e por mostrar que o Brasil é viável sem corrupção e roubalheira instituída no governo e nas estatais. Para tanto a força tarefa do STF, TSE e partidos atingidos pelo fechamento do propinoduto do qual o PT era quem comandava o registro para dar vazão aos recursos sob a administração da empreiteira Odebrecht.

Assim era a liberdade econômica dos mais de 20 anos petistas e que foi cortada abruptamente pelo patriota e ex-militar das antigas, pois hoje as Forças Armadas são um apenso do governo consumidor de verbas públicas, sem credibilidade junto à população que quer um país livre, soberano e democrático na verdadeira acepção da palavra.

Nestes últimos meses o país foi surpreendido com a recente decisão do Ministro Dias Tóffoli que tomou para si importantes decisões sobre o processo da lava jato. Empresas que confessaram seus crimes contra o erário público e que para não serem presos seus diretores decidiram pagar multas vultosas “conseguiram” um afago do Judiciário que muitas empresas que buscam honrar seus compromissos não conseguem junto a Receita Federal e da Justiça. A JBS empresa dos irmãos Batista e que estão a dominar o mercado do boi gordo e de produção de proteína animal no Brasil conseguiram o perdão de R$ 10 bilhões e sob o mesmo argumento a Odebrecht também conseguiu o agrado de deixar de pagar a multa de R$ 3,8 bilhões. Recursos estes que iram para o caixa do Tesouro Nacional e que poderiam reduzir o rombo nas contas que o atual governo realizou em 2023 e que atingiu além do que havia de superávit de 2022, R$ 230,5 bilhões, sem o que não e sabe onde se gastou tanto que com certeza não foi em prol dos mais pobres.

Agora com esta leniência maravilhosa dada por Tóffoli, dezenas de outras empresas irão requerer o não pagamento e ainda o estorno do que já pagaram nos acordos que realizaram como o caso da empresa suíça que deve R$ 750 milhões e já havia pago R$ 250 milhões no caso de suborno na Casa da Moeda do Brasil.

É a comprovação da liberdade econômica para roubar, não pagar e ainda ter a possibilidade de acionar na mesma justiça por danos morais e materiais causados. Coisa de deixar a Alice do País da Maravilhas ruborizada.