Mudanças à vista no Executivo

A administração municipal às vésperas de fechar seu primeiro ano já prenuncia mudanças na gestão para o próximo ano. Antes mesmo já em dezembro já temos as primeiras como a saída do Secretário de Desenvolvimento e Turismo, Lucas Azevedo retornando à Câmara onde foi o vereador eleito com maior número de votos. A saída também promoveu mudança nos componentes da bancada emedebista com a saída dos suplentes que eram Dudu Pelegrini e Julio Mirim (2º suplente) que assumiu em decorrência do afastamento de João Pereira por motivos de saúde que também retornou ao Legislativo.
A administração está preparando para o próximo ano a recriação das secretarias de Turismo que deverá também absorver o que era a Secretaria da Juventude e Dudu Pelegrini ficará com a Secretaria de Desenvolvimento. Há especulações de que o provável secretário seja Eduardo Renda, pela proximidade com o prefeito Roger, mas há informações que o cargo poderá ir para do Democrata e ex-secretário de Turismo Neimar Pacheco.
Outra mudança ventilada também trata do desmembramento da Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente em duas secretarias distintas como fora outrora na gestão pedetista. Nesta situação o atual secretário, Fernando Campani, ficaria com a nova Secretaria do Meio Ambiente. Para a nova secretaria da Agricultura ainda não foi ventilado um nome, mas o ex-vereador e atual sub-prefeito da Borússia Zé Luciano poderia vir a assumir este compromisso.
Neste ano o corte de verbas, principalmente da secretaria de Desenvolvimento e Turismo foi de mais de 80% do orçamento previsto. O corte ocorreu em outras secretarias de modo a atender a urgente necessidade de pagamento dos precatórios que vinham se acumulando há alguns anos pelo não pagamento pela gestão anterior. Além disso, a atual gestão também herdou da gestão pedetista a dívida para com o fundo de aposentadoria dos funcionários públicos municipais. As contribuições não vinham sendo realizadas e nem o pagamento de parcelas do que já haviam sido deixados de serem depositados ao Fundo referente a parte patronal e negociada com o Sindicato e os Gestores do Fundo.
A necessidade de um ajuste no orçamento impediu que as secretarias realizassem seus planos de investimentos diante do quadro de pandemia. Estes cortes e agora com o desmembramento deixara o secretário de Desenvolvimento descontente e que preferiu retornar ao Legislativo.
Para surpresa de muitos o atual presidente da Câmara, Ed Moraes decidiu que irá deixar o cargo e passará ao vereador de seu partido Charlon Müller. Ed pretende concorrer a deputado federal no próximo ano, mas também alegou motivos particulares para solicitar sua saída do cargo. Mas a comunidade deve ficar atenta, pois os vereadores pretendem aumentar o número de vagas na Câmara dos atuais nove vereadores para o número de treze, onde a alegação é ampliar a representatividade da população e também pelo orçamento do Legislativo comportar a ampliação. Neste ano esta folga do orçamento do Legislativo será de R$ 900 mil reais que certamente bem poderiam ser destinados a investimentos no Hospital de Osório ampliando serviços e contratando novos.
A administração prevê para 2022 um orçamento que será superior a R$ 246 milhões, mas irá destinar ao Hospital somente R$ 26 mil, algo que certamente a população que colabora com o Hospital não aprovaria tamanho descaso para com o único Hospital da cidade e ficariam a mercê da UPA, 24hs para ser atendido. O que se espera destas mudanças no Executivo tragam mais qualidade de serviços e investimentos em prol da comunidade, pois do contrário poderá estar incorrendo em ser mais do mesmo.