EDITORIAL

Mensalão, petrolão, arrozão, milhão da turma do ladrão

O Brasil não é para amadores. As últimas décadas pós processo de “redemocratização” foi entregue a uma corriola de ladrões e corruptos, algo que o General Figueiredo alertou antes de transmitir o cargo ao General Ernesto Geisel dizendo que “a esquerda vai roubar até as prensas da Casa da Moeda”. Não chegou a tanto, mas levou boa parte do que a Casa da Moeda produziu em cada um dos escândalos de compra de votos de deputados e senadores e também de desvios na Petrobras.

Além dos escândalos financeiros e outros levantados na Operação Lava Jato, mais 11 containers de “presentes” e objetos foram levados ao final do mandato do atual empossado de Moraes e descondenado de Fachin. Tudo na maior lisura e com a cara de pau de inocente malvado e que agora está se vingando do povo brasileiro que não lhe deu a votação que acha que teve e comprovadamente tem se visto pela sua “popularidade” no atual governo e de suas intermináveis núpcias com a amante cadeieira.

Todos estes escândalos certamente lhe garantiu uma vida nababesca e criou amigos e familiares ricos de onde não precisa ter nada em seu nome, mas sim de amigos e sindicatos que lhe darão a velhice digna de um rei da ladroagem. Praticamente tendo um excelente posicionamento do ranking da riqueza oculta.

O país já está com sua dívida pública acima de R$ 1 trilhão, um recorde conquistado já no ano passado e que rapidamente chegará a R$ 1,5 trilhões diante de tamanha gastança irresponsável necessitando cortes em verbas da Educação, Segurança, Saúde, Forças Armadas (rapidamente a maior arma de potencial ofensivo serão estilingues e pincéis para pintura de meio-fio). O esforço tem sido do ministro da Fazenda para extrair mais dinheiro das empresas e trabalhadores com impostos para cobrir o rombo das estatais e dos gastos com “cultura” e aviões da FAB para viagens de ministros e assessores, além das viagens nababescas presidenciais.

Como é de praxe o governo petista e de seus puxadinhos políticos não podem passar uma gestão sem que haja um escândalo financeiro e como voltaram “a cena do crime” certamente não poderiam mais usar das mesmas fontes de desvio de dinheiro público. Assim dentro do que diz o velho dito popular, “a ocasião faz o ladrão”, o que neste caso já são conhecidos, a tragédia do RS veio a calhar para um novo “modus operandis”, a importação de produtos agrícolas. Assim surgiu rapidamente e em tempo recorde o leilão para aquisição de lotes de importação de arroz, mesmo não havendo risco de desabastecimento no mercado interno, mas com o intuito de desviar recursos e também aniquilar a economia do RS e com os produtores do cereal no estado.

O processo de compra de arroz foi anulado diante da clara e evidente situação irregular e ao levante dos gaúchos desta afronta do governo federal que ainda colocou um interventor para intermediar recursos federais para o RS e o presidente da Conab que também é ex-deputado gaúcho que praticou a “Pilatosmania” lavando suas mãos sobre o processo de leilão de importação de arroz. Sendo os dois gaúchos estranhamente desconheciam que o estado produz cerca de 75% do arroz consumido no país e que em maio praticamente toda a colheita praticamente está finalizada e que não foi atingida pela enchente. O descalabro de ambos ainda é maior quando os arrematantes dos lotes o fizeram pelo preço acima do esperado para que o governo vendesse o arroz a R$ 4,00, pagando R$ 5,00 ao importador. Um excelente negócio que abre margem para propina, ainda mais se tratando de emo de empresas “inidôneas” como as que compraram os lotes leiloados.

A repercussão da importação de arroz contra a economia gaúcha, também já foi realizada e está sob suspeição na aquisição de milho onde as mesmas empresas foram arrematantes. Mas cabe também averiguarem a importação de leite em pó que tem provocado uma queda vertiginosa da produção de leite no estado e fazendo muitos produtores venderem as matrizes e o tambo desistindo da atividade devido ao custo de produção e a concorrência desleal com o leite importado do Uruguai e Argentina.

Ao que tudo indica a CONAB tem sido o caminho para desvios de recursos através das aquisições de produtos agrícolas e que deverão ser investigados através de uma CPI e até mesmo pela Gestapo do Xandi, se não estiver muito ocupada prendendo idosos e menores. Mas quem sabe o exército de Fachim dos morros cariocas possam dar apoio logístico com seu diversificado armamento.