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Material genético de pais de surfista que sumiu em Imbé é coletado para ser comparado ao de corpo encontrado

Os pais do surfista Gustavo de Oliveira, desaparecido desde junho deste ano, tiveram material genético coletado nesta quarta-feira (31) a pedido da Polícia Civil de Imbé, que investiga o desaparecimento do jovem no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. As amostras genéticas serão inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos para cruzamento de dados.

Na terça-feira (30), um corpo foi encontrado na cidade de Iguape, litoral de São Paulo, e o grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) acredita se tratar de Gustavo.

O delegado do caso, Antonio Carlos Ractz, confirma a suspeita e diz que, com os dados dos familiares do surfista no sistema, será possível cruzar as informações com o que for coletado no corpo encontrado.

Segundo a polícia, o corpo está em estado avançado de decomposição e foi encontrado na praia do Prelado. O cadáver vestia parcialmente uma roupa de borracha, semelhante às utilizadas por surfistas.

De acordo com o GBMar, não havia registro de pessoas desaparecidas no mar na região, nem alerta de naufrágio.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Registro (SP), e somente um exame genético poderá determinar a identidade da vítima.

A distância entre Imbé e Iguape é de aproximadamente 700 km. Mesmo assim, é possível que correntes marítimas em alto-mar possam ter transportado o corpo do surfista, explica o GBMar.

O caso

Gustavo de Oliveira, de 18 anos, sumiu no mar, em Imbé, em 6 de junho. Ele estava com um amigo, que conseguiu chegar à praia nas proximidades da avenida Santa Rosa, durante sequência de fortes ondas.

O amigo relatou aos bombeiros que olhou para trás e não viu mais Gustavo.

Buscas foram realizadas durante onze dias seguidos pelos bombeiros do Rio Grande do Sul e foram continuadas nas semanas seguintes por amigos e parentes, que chegaram fazer uma roda de oração em homenagem a Gustavo.

As informações são do G1.

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