EDITORIAL

Fake News ou verdade oculta

O ungido pelo TSE para presidente da República tem proferido dezenas de discursos mundo afora, com suas viagens nababescas financiadas com recursos do povo, para disseminar o que ainda não se definiu como verdade, fake News ou a verdade oculta que nunca havia pronunciado sobre seu caráter. Protegido pela mídia cabresteada e pelo Judiciário que deixou de ser acovardado como o mesmo meliante havia proferido, tem sido motivo de chacota internacional. Já considerado no meio diplomático como o anão político está sendo desacreditado por suas retóricas eivadas de dados esdrúxulos e linguagem chula. Momentos estes sempre bem acompanhado de sua estimada companheira que gera risos e memes diante de tamanha cafonice e desejo de obter os holofotes, mesmo que o erário público e o cartão corporativo estejam com gastos estapafúrdios. E assim tem-se o representante da Democracia e do amor que prega a união do povo que somente a sua plebe assim vislumbra.

Foi justamente numa destas suas grandes viagens que houve a necessidade de uma parada técnica no distante país Sul Africano e lá estando na terra de Mandela arvorou-se a ser sucessor para a justiça social do mundo. Diante de uma plateia seleta pronunciou em alto e bom som algo que certamente há muito pensava e que está arraigado em seu caráter discriminatório, mas por ser amante do politicamente correto evita promover o sincericídio que o acometeu em solo africano. Às autoridades daquele país, que tanto sofreu com a segregação racial por décadas, mas que tem uma economia pujante e um belo país que foi sede de Copa do Mundo, o propagador do amor e da Democracia relativa vociferou com altivez o quanto reconhecia e agradecia os mais de 350 anos de escravidão no Brasil.

Talvez, por diplomacia, os sul-africanos, mesmo perplexos viram o representante do Brasil proferir tamanha asneira pública e em uma nação que já foi tão sofrida pela escravidão. Mas há de se entender que a escravidão surgiu pela necessidade de mão de obra e nas condições em que viviam o mundo africano chegou-se a os seus próprios irmãos serem os caçadores e aprisionadores de quem seria jogado nos calabouços dos navios negreiros. Desconhece o ungido do TSE de que sul-africanos não eram escravos trazidos para a América e sim do Congo e outros países adjacentes e que tinham grandes brigas entre tribos, como existe até hoje e que matam crianças ou as arregimentam para seus exércitos, estupram mulheres e matam os homens. Algo insano que existe até hoje no continente africano por ditaduras e governos tiranos, até das disputas tribais. Talvez para muitos, mesmo com o sofrimento da escravidão era o meio de salvarem-se da morte certa e também de sua família.

O Brasil carrega consigo esta triste estória em seu passado, assim como a humanidade carrega o triste acontecimento da Segunda Grande Guerra Mundial com o extermínio de judeus e de todos que por acaso intercedessem pela vida destes. Nossa descoberta e colonização do país foi com guerras, extermínios de índios, os verdadeiros donos deste chão e que também ajudaram a construir de forma escrava ou com sua cultura o que o nosso país é hoje. Mas não temos como mudar o passado, apenas lamentar estes momentos nefastos, mas daí a exaltar e agradecer pelo jugo de um povo é a mais aberta declaração de que não respeita aqueles que com a dor de ter família perdidos ou  abandonados em sua terra Natal foram obrigados a viajarem nas condições em que eram submetidos.

O ungido do TSE jamais deveria ter citado trais palavras, pois em sua ignorância plena de semianalfabeto só reconhece as ações nefastas do comunismo que lhe foram aplicadas e que vem buscando gradativamente implementar em nosso país. Seus discursos são farsas para amealhar empatia e desmoralizar nossa nação trabalhadora e aos poucos revelam a falta de caráter e a destoante forma de pensar e a de agir. Depois de agradecer a escravidão no país, logo elogiará o genocídio dos regimes comunistas, a fome na Venezuela, a miséria na Costa Rica e a falta de liberdade que já reina em muitos países da América Latina, mas que poderá tornar nosso Brasil no paraíso dos narcotraficantes.