Estado abriu mais de 73 mil novos postos formais de trabalho em 2025
Entre janeiro e maio deste ano, o Rio Grande do Sul registrou 73.861 novos empregos formais. Esse número já é maior do total registrado durante o ano passado. Em 2024, o Estado fechou o ano tendo gerado 63.315 novos postos de trabalho com carteira assinada. Os números estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego na segunda-feira (30/06).
Em maio, o Rio Grande do Sul teve saldo de -115 novos postos formais, resultado de 132.690 admissões e 132.805 desligamentos. Apesar da diminuição do emprego, o mês de maio apresentou desempenho positivo em três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com um saldo de 2.307 vagas. Na sequência aparecem os setores da Indústria (415) e da Construção (355). O Comércio (-90) e a Agropecuária (-3.102) tiveram desempenho negativo.
As novas vagas com carteira assinada geradas em maio no RS foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino, responsáveis pelo ingresso em 3,3 mil postos. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 1.968 vagas no Rio Grande do Sul. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no estado: 3.228.
MUNICÍPIOS – A capital Porto Alegre foi o município gaúcho com melhor saldo em maio, com 1.397 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 590,2 mil empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado aparecem Canoas (562), São Leopoldo (329), Erechim (238) e Triunfo (224).
NACIONAL – O Brasil superou a marca de um milhão de vagas de emprego com carteira assinada em cinco meses de 2025. São 1.051.244 de vagas geradas e saldo positivo nos cinco setores da economia avaliados. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 1,62 milhão de vagas. Só no mês de maio, foram quase 149 mil (148.992) postos de trabalho formais. O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,2 milhões. É o maior da série histórica.
DESTAQUES DO ANO – O setor de Serviços foi o maior gerador de postos no ano, acumulando 562.984 vagas de emprego geradas, um crescimento de 2,44%, seguido da Indústria (+2,35%), que vem se destacando no ano, criando 209.685 postos de trabalho principalmente na fabricação de produtos alimentícios (+22.757); máquinas e equipamentos (+14.675); produtos de metal, exceto máquinas (+13.236); e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (12.919). A Construção gerou 149.233 (+5,22%), a Agropecuária 72.650 (+4,04%) e o Comércio 56.708 (+0,54%).
MAIO – O saldo do emprego em maio foi positivo em todos os setores da economia nacional, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 70.139 vagas, crescimento de 0,30%; o Comércio com saldo de 23.258 (+0,22%); Indústria, com geração de 21.569 postos (+0,24%); Agropecuária, que gerou 17.348 (+0,94%) empregos; e Construção com 16.678 (+0,56%) vagas criadas no mês.
ESTADOS – Entre os estados, os maiores geradores de emprego foram São Paulo (+33.313), Minas Gerais (+20.287) e Rio de Janeiro (+13.642). O maior crescimento relativo ocorreu no Acre, com variação de 1,24%. O saldo negativo foi verificado apenas no Rio Grande do Sul, com -115 vagas de emprego em maio.
GRUPOS POPULACIONAIS – No mês, a geração de postos foi mais positiva para mulheres (78.025) que para os homens (70.967). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (98.003), sendo maior a geração de empregos no comércio (35.901) e na indústria da transformação (20.287). O emprego também foi maior para pessoas com nível médio (113.213) e para pardos (116.476). Ao grupo PCD, o saldo ficou positivo em 902 postos de trabalho.
CRÉDITO: Divulgação
