GERAL

Equatorial vai investir R$ 27,3 milhões em obras da CEEE

Depois da aquisição da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), no final de março, pelo valor simbólico de R$ 100 mil, a Equatorial realizou na quarta-feira (14), a sua apresentação oficial. Segundo o presidente da empresa no Estado, Maurício Velloso, há um projeto de recuperação inicial de cem dias, além de investimentos imediatos de aproximadamente R$ 27,3 milhões em duas subestações.  

A estratégia está centrada em 2,4 mil ações mapeadas em 50 áreas de atuação, com melhorias previstas para a gestão comercial, de clientes, financeira, operação e regulação. No Litoral Norte gaúcho estão previstas a instalação de novas fontes de suprimento de energia em Torres e Capivari do Sul, além da ampliação de subestações de Osório e Santo Antônio da Patrulha. Ao todo, estão previstas para os 100 primeiros dias de funcionamento da nova empresa a implantação de sete linhas de distribuição, 20 alimentadores, 87 mil ligações em rede, 1,8 mil ligações com obras na rede e a construção de 208 quilômetros de rede de distribuição em todo o RS.

De acordo com o novo presidente da CEEE-D, a meta é trazer resultados positivos para o equilíbrio financeiro, diante de um déficit avaliado em R$ 4,1 bilhões no momento da aquisição. Um dos primeiros desafios do executivo será  a necessidade de redução das despesas operacionais por consumidor em cerca de 40%. Outro item no radar são as perdas geradas a partir das ligações irregulares, em quantidade considerada acima da média nacional. Entre os principais problemas identificados na prestação de serviços está, justamente, a qualidade de fornecimento, também maior do que os níveis regulatórios. Por isso, a meta é elevar em 50% os atuais níveis de investimento praticados pela CEEE-D em automação e tecnologia.

Vale ressaltar que, com a incorporação de 1,9 milhão de novos consumidores gaúchos de 72 municípios da Grande Porto Alegre e das regiões Sul, Campanha e Litoral, a Equatorial passa a atuar em 23% do território nacional com uma fatia de 7% do mercado de energia.

Foto 1: Ricardo Giusti