Encontro entre ADI Multimídia e Cremers debate aproximação entre as entidades

As diretorias da Associação dos Grupos Regionais de Comunicação do Estado (ADI Multimídia) e do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) estiveram reunidas na segunda-feira (25). Realizado no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, o encontro e serviu para discutir a atuação das entidades e serviços prestados, especialmente, no interior do Estado.
Estiveram presentes o presidente do Cremers, Régis Fernando Angnes; o vice-presidente da instituição, Eduardo Neubarth Trindade; a presidente da ADI/RS, Patricia Cerutti, entre outras autoridades. O Jornal Momento esteve representado pelo diretor e proprietário Omar Batista Luz.
IMPACTO PARA OS GAÚCHOS
Durante a sua fala, a presidente da ADI Multimídia apresentou alguns números relacionados aos impactos, abrangência e credibilidade dos cerca de 30 veículos de comunicação que integram a Associação. O levantamento, realizado junto aos associados da entidade, mostra que as publicações destes jornais alcançam, diariamente, 3,5 milhões de gaúchos. Em média, há a tiragem de 137 mil exemplares por dia. Já em relação às redes sociais dos veículos, os números chegam a mais de 11 milhões de usuários no Facebook; seis milhões no Tik Tok; 6,5 milhões de acessos mensais em portais próprios (sites); 3,8 milhões no Instagram; além de quase 500 mil acessos nos canais do Youtube.
O diretor-geral do Jornal Do Povo (Cachoeira do Sul), Eládio Dios Vieira da Cunha, fez um paralelo entre as missões da ADI Multimídia e do Cremers, na defesa da ética profissional. Ele ressaltou a liderança dos jornais que atuam no interior do Estado, os quais, segundo ele, contribuem com “um papel relevante” para o exercício qualificado do jornalismo gaúcho. “Nossos jornais lutam pela defesa das nossas comunidades e, isso, cria um vínculo com os leitores, já que se fala do dia a dia do que acontece nas cidades. Isso contribui para o crescimento dos jornais locais”, afirmou Eládio.

APROXIMAÇÃO
O vice-presidente do Cremers, Eduardo Trindade, destacou a importância da formação de qualidade na Medicina. “Um número grande de profissionais não é sinônimo de qualidade. Precisamos de bons hospitais no Estado, que tenham condições de atender a comunidade”, alertou. Ele também comentou o papel do Conselho como autarquia Federal e a relevância da aproximação com os veículos de comunicação.
“O Conselho Regional de Medicina é uma autarquia Federal, organizada por Lei Federal. Muitas vezes as pessoas confundem, achando que se trata de uma associação ou de um sindicato dos médicos. Na verdade, o conselho é um órgão formado por médicos com o objetivo de garantir a boa prática da medicina e proteger a sociedade”, explicou Eduardo.
De acordo com o Dr. Trindade, o avanço das redes sociais trouxe uma avalanche de informações e também de Fake News, o que torna a atuação da imprensa ainda mais relevante. “Com essa dificuldade de confiança nas informações, é fundamental a aproximação do Cremers com os órgãos de comunicação locais. As pessoas sabem quem está veiculando a notícia e passam a confiar na informação. Por isso, os jornais e meios de comunicação do interior retomam cada vez mais a sua importância”, frisou o vice-prefeito do Cremers.
Já o presidente do Cremers, Régis Angnes, destacou a importância da aproximação da entidade com os veículos de comunicação, ressaltando que esse contato é essencial para ampliar a presença do Conselho no interior do Estado, fortalecendo a relação com a sociedade. “É muito importante essa aproximação do Cremers com a imprensa, porque só desta maneira o conselho pode se difundir pelo interior, mostrar o que deve ser feito, como deve ser feito e levar orientações sobre o trabalho médico e de fiscalização. É fundamental que a população saiba como agir para que possamos garantir ética e qualidade no exercício da medicina”, afirmou o Doutor Angnes.
O médico também comentou sobre o papel estratégico dos meios de comunicação regionais no relacionamento entre o Cremers e a comunidade. “Precisamos muito dos veículos de comunicação fazendo essa interface. Eles ajudam a levar a nossa palavra ao interior e, ao mesmo tempo, trazem até nós as demandas da comunidade. Por exemplo, há casos de profissionais de outras áreas da saúde, não médicos, que têm efetuado procedimentos que deveriam ser realizados por médicos, e que têm resultado em atendimentos malfeitos, com consequências graves. E a imprensa regional pode auxiliar-nos a divulgar informações relevantes sobre saúde à população”, avaliou Régis.

CRÉDITOS: Márcia Sarmento