EDUCAR PARA SER CIDADÃO

EDUCAR PARA SER CIDADÃO

A Educação sempre é o tema preferido dos discursos políticos onde são acrescidos a segurança e Saúde. Mas se trata de discursos e interesses políticos em todas estas três importantes áreas e ações paliativas. O que vemos é o emprego de milhares de reais em “perfumarias” e não em programas e investimentos na modernização destas áreas. Na Saúde a tabela do SUS que remunera hospitais está há mais de 15 anos sem reajuste, na Segurança basta ver o poder de fogo das milícias e narcotráfico para saber da impotência do efetivo que está mais na coragem dos soldados do que em tecnologia e armamentos. Por fim a Educação, que aderiu ao maquiavélico Paulo Freire levando o sistema educacional até o ponto de professor apanhar na cara de alunos com a sua teoria dos oprimidos.

Deste tripé de necessidades da população o sistema educacional é com certeza o de maior importância. Com o ensino se faz do nada surgir grande ideias. O desenvolvimento intelectual e físico do indivíduo prepara o cidadão do amanhã que exigirá menos de segurança (pelo respeito a lei e a ordem) e menos do Sistema de Saúde (conhecimento de práticas saudáveis de vida e da própria alimentação). A Educação desde a base é que fornecerá os subsídios para uma evolução do indivíduo em sua integralidade. Mas isto se a Educação fosse formadora de caráter, de estímulo e fortalecimento de princípios básicos que geralmente são trazidos “de berço”, ou seja da família como a honestidade, sinceridade, moral entre outros para a formação da personalidade do indivíduo.

Infelizmente a Educação vem sendo desmontada ao longo de décadas iniciando em 1972 quando as escolas técnicas profissionalizantes foram extintas, como o caso dos antigos Ginásios Industriais. Escolas que permitiam a formação integral do aluno para a vida e com condições de enfrentar o mercado de trabalho. Algo bem diferente do que vemos hoje, quando há doutores e mestrandos que não conseguem se desvencilhar dos bancos escolares e receosos de enfrentar o mercado de trabalho e de empreender.

Ao longo dos anos o ensino foi perdendo a atratividade e a curiosidade do aluno e se tornando somente uma obrigação e caminho para as drogas e para a doutrinação política. Infelizmente o magistério ingressou e endossou este modo de ensino e a consequente perda de autoridade e respeito em sala de aula. Tornou o professor um ser comum entre os ávidos olhares de quem deseja o saber. Por fim, as redes sociais tornaram os alunos mais espertos e muito mais suscetíveis ao questionamento da posição do professor. A ideia de ver alunos como oprimidos os fez levar a rebeldia da adolescência para um caminho de desavença e de descrédito no sistema educacional, até mesmo por culpa de quem deveria levar a estes a conscientização da importância do ensino.

O jovem atual tão logo pode se encaminha para o mercado de trabalho e as facilidades da modernidade e das redes sociais ganharam mais importância no comportamento e com a ideologização da Cultura viraram massa de manobra e analfabetos funcionais. Hoje já não se reprova aluno, eles são promovidos e guindados a séries seguintes sem o embasamento e mérito que deveriam ter adquirido nos bancos escolares.

O tempo foi levando à juventude de que Democracia não é nada do que os livros de História registram, mas sim a liberação da mente para serem induzidos ao desmanche da célula base da sociedade: a família. Agora vemos estes mesmos jovens serem divididos em grupos e impostos a estas segmentações por gênero, cor, credo, raça e outras tantas que um regime comunista buscar implantar na sociedade seguindo a máxima do “dividir para dominar”.

Por fim, vemos as escolas cívico-militares serem alvo de uma tirania de esquerda, ser atacada de modo a extinguir um modelo que visa não só a formação educacional, o foco no aprendizado, mas na formação integral de um indivíduo que saiba respeitar leis e valorizar o próximo. A volta da disciplina que não mais se consegue trazer de berço, o respeito par aquele que está para encaminhar para o futuro e para a vida, bem como aprender a importância das amizades e do convívio escolar sendo um ser sociável e com valores éticos e morais. Felizmente vários estados da nação decidiram em não desmobilizar esta nova escola, por saberem que está neste modelo a oportunidade de gerar os bons cidadãos do amanhã. Uma escola onde a liberdade de pensar está aliada ao respeito a opinião do próximo, pois a divergência é que fez o mundo evoluir, a concorrência fez surgir a grande diversidade das facilidades que temos atualmente, o que infelizmente poderá ser destruído para que o cidadão seja dominado por uma orda de bandidos.