EDITORIAL

Condenando e descondenando na Democracia Relativa

A seita petista desde sua origem e programa baseados no Foro de São Paulo segue sua visão de desconstruir a nação, de reinventar a roda, de perverter a língua portuguesa, de sacrificar a família e a religiosidade e principalmente dominar cérebros em escolas e universidades. O dividir para dominar começou pela família, seguindo pelo caminho da destruição de gêneros confundindo com opção sexual, segregando raças onde a premissa é a “dívida social histórica” com a população negra, mas esquecendo do indígena. Enfim desconstruir para construir o novo comunismo brasileiro. O genocídio pelos regimes comunistas de outrora ocorrem no Brasil com os milhares de mortos pela fome, pela falta de segurança, pela falta de atendimento na saúde, uma versão moderna de genocídio a la petismo.

Não surpreende a fala do representante assentado no poder de que Democracia é relativo, principalmente considerando que parte de um papagaio semianalfabeto estimulado pelo destilado de cana. É nesta Democracia Relativa pela qual o STF defendeu e instalou este desgoverno. Os poderes democráticos existem, mas seu funcionamento adverso ao que prevê a Constituição é que relativiza as ações de cada um deles. Isto ficou comprovado quando um elemento próximo de ser preso bradou que havia um Congresso acovardado, um STF acovardado e um governo também acovardado, que em outras palavras estaria demonstrando que estava a aplicar a relativização dos poderes da República. A tal relatividade da Democracia está comprovada no STF quando a mesma corte é formada por elementos guindados ao cargo pelo ex-mandatário ladrão. Aquele mesmo que foi julgado e condenado em três instâncias judiciais, em que comparsas devolveram mais de 200 bilhões aos cofres da nação, muitos destes por “livre e espontânea vontade”.

O STF tomou para si a relativização e a levou ao grau máximo atingindo a Constituição quando testou esta teoria na aplicação da cláusula pétrea de pena ao presidente impitimado, que além de perder o cargo deveria ter seus direitos políticos e mordomias cancelados. Mas Levandowski e Renan Calheiros colocaram a Constituição debaixo da mesa e levou ao primeiro grande descumprimento da Carta Magna. Uma vez aprovado era dado como certa que a relativização da Constituição e da Democracia estava consolidada.

A eleição de Bolsonaro foi o estopim para que o mecanismo sistêmico se rebelasse e até generais sentiram-se constrangidos de serem comandos por um capitão, mas não por um ladrão como agora. Bolsonaro serviu de balão de ensaio para a afirmação da Democracia Relativa que passou a ser exercida pelo presidente do TSE Alexandre de Moraes que sucedeu Fachin que demonstrou sua falta de lealdade a nação.

Comprovada a relatividade da Democracia começa o autoritarismo ditado a partir do TSE e do STF. Inicialmente descondenando o maior ladrão do mundo e por destino o Brasil. Com ele, foram todos os seus comparsas de locupletação, mas antes deste já estava o arquiteto do comunismo José Dirceu tecendo suas ideias de tomada do poder. A mídia comprável era de fácil conquista, a educação já estava pronta com adestramento de professores e alunos, a máquina pública já estava devidamente “azeitada” para a volta ao poder e com a devida contrapartida do STF o Congresso seria serviu, pois haviam muitos deputados e senadores de cauda longa e facilmente pegos por esta. Bastava que os que se denominavam “guardiães da Constituição” consumissem com seu último exemplar que Rosa Weber deu a Bolsonaro em sua posse. Assim o país passou a contar com a Constituição de quem oprimisse os demais membros da corte, pois estes a toga não cobria tudo e assim tornaram-se servis e cordiais da turma do “sim, senhor ministro.”

Além de toda uma quadrilha descondenada, também começaram a ocorrer grandes chefes do narcotráfico de serem soltos, da proteção ao território do tráfico e das milícias no Rio de Janeiro durante a pandemia e até hoje com limitações a polícia para o combate a estes. Por fim veio o “novo” governo e com isto um ministro da Justiça muito bem quisto no Maranhão que soube como destruir os acampamentos nos quartéis. Depois a nomeação do novo ministro que fez Gilmar Mendes chorar diante do apelo do advogado para soltura do descondenado. Falta ainda a descondenação do talvez futuro presidente ou conselheiro de governo Marcos Camacho que já está em presídio Federal em Brasília, já que em Rondônia dificulta contato.

Consolidada a fase das descondenações o crime de opinião foi condenando mídias sociais demonetizadas, blogueros presos, deputados presos, senador cassado, deputados federais e estaduais cassados e agora, a cereja do bolo, o ex-presidente com seus direitos políticos cassados.

Resta agora as forças armadas colocar seus generais a carpirem as ruas dos quartéis e da praça dos Três Poderes e assim dando lugar a polícia política do governo, mais amestrada do que a PF sob o jugo do TSE.

Entre um descondenado e um condenado o comunismo vai se instalando ou o governo roubando a sua nação.