GERAL

Comércio gaúcho espera incremento de vendas com Carnaval

Depois de dois anos sem as festividades do carnaval, a celebração carnavalesca retorna neste 2023 a todo vapor, aumentando as oportunidades de boas vendas para o comércio gaúcho. A expectativa é de que blocos e foliões tragam grande movimentação na economia como um todo, em especial para os setores do comércio e turismo.

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS (FCDL-RS) acredita em um incremento de até 30% na comercialização de produtos na comparação com carnaval 2022, quando várias restrições de circulação estavam impostas à população. As lojas especializadas em artigos de decoração e fantasias devem puxar o incremento nas vendas do comércio. Outros setores que serão beneficiados com o feriado prolongado entre 18 e 21 de fevereiro serão os de hospedagem e de alimentação.

Na avaliação da FCDL-RS, as lojas especializadas em artigos típicos dos festejos carnavalescos poderão dobrar suas vendas nesse período, na comparação com outros períodos do ano. Hotéis, pousadas, agências de viagens e restaurantes, também têm seu faturamento ampliado durante o carnaval, especialmente nas cidades litorâneas do Estado. “A retomada do carnaval em sua plenitude anima os lojistas, pois é uma festividade que estimula e movimenta o comércio. Um fenômeno que sempre teve grande influência nas vendas do período, os blocos carnavalescos, estará de volta às ruas e aos clubes, o que deve reforçar a venda de adereços, fantasias, chapéus, fitas, camisetas, bermudas, shorts e sandálias”, ressalta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Para incrementar as vendas nesse período, a FCDL-RS recomenda que os lojistas, especialmente os que atuam no litoral, onde se prevê uma grande presença de foliões, realizem liquidações e promoções. Essas ações podem contribuir, também, para a diminuição do excesso de produtos em estoque. O consumo nos dias que antecedem o feriado e durante o carnaval, ainda de acordo com a FCDL-RS, deve ficar concentrado em restaurantes e bares, supermercados, vestuário com roupas leves, bijuterias, calçados e farmácias, especialmente cosméticos. O preço médio das compras pode ficar na casa dos R$160,00.