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Chefe de grupo criminoso é preso em condomínio de luxo do Litoral

Um homem foi preso pela Polícia Civil (PC) na sexta-feira (6), em um condomínio de luxo de Capão da Canoa, com três mil reais em dinheiro. Segundo a PC, o indivíduo, identificado como Thiago da Silva, é chefe de um grupo criminoso no Estado, que atua no Vale dos Sinos.

Preso anteriormente, o sujeito controlava a entrada de drogas e celulares no complexo prisional de Charqueadas e na Penitenciária Estadual do Jacuí. A Polícia informou que, com o dinheiro acumulado nas atividades ilegais, Thiago conseguiu acumular patrimônio que converteu em imóveis no Litoral Norte gaúcho e em Santa Catarina (SC), além de sítios no RS.

De acordo com o delegado Gabriel Borges, a investigação iniciou quando a esposa do suspeito foi presa em flagrante há mais de um ano, com R$ 800 mil. Conforme Borges, as notas estavam enroladas em papel alumínio e inseridas em balões plásticos. Ao que tudo indica, o dinheiro seria enterrado em um sítio e a proteção era para evitar deterioração.

Porém, com o avançar do trabalho, foi identificado que o valor pertencia ao marido da presa. Devido a isso, foi cumprido o mandado de prisão preventiva, sendo o criminoso conduzido ao sistema prisional. O advogado de Thiago, Matheus Trindade, afirmou em nota, demonstrar “estranheza” pela prisão e irá pedir a soltura de seu cliente.

Dinheiro convertido em imóveis

O homem seria ligado a uma facção criminosa que atua no Vale dos Sinos. Quando preso anteriormente, ele controlava a entrada de drogas e celulares no complexo prisional de Charqueadas e na Penitenciária Estadual do Jacuí, segundo a Polícia Civil.

Com o dinheiro acumulado nas atividades ilegais, ele acumulou patrimônio que converteu em imóveis no litoral e em Santa Catarina, além de sítios no RS.

O delegado Gabriel Borges destaca que o resultado do trabalho é “fruto de uma investigação altamente técnica dos policiais da 1 DIN do Denarc, que não limitaram a atuação apenas ao flagrante delito, mas aprofundaram os trabalhos para ligar o verdadeiro proprietário ao material de origem ilícita apreendida”.