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A concessão da CEEE no Rio Grande do Sul será renovada por mais 30 anos. O despacho do Ministério de Minas e Energia foi publicado nesta quarta-feira (11) noDiário Oficial da União.
O contrato anterior acabou em julho e, desde então, a concessionária atuava sem garantias jurídicas, de acordo com o presidente Paulo de Tarso Pinheiro Machado. O termo aditivo será assinado em 30 dias, e a Companhia terá que seguir algumas determinações para manter o contrato por todo período de concessão.
No prazo de dois anos, a empresa precisa atingir níveis de eficiência, que envolvem o tempo de duração e a frequência das interrupções de energia. As ocorrências não podem estar acima do que determina a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Além disso, em um prazo de cinco anos, a CEEE precisa readequar os resultados financeiros. Para isso, fará um corte de R$ 200 milhões em pessoal e de 90 milhões em materiais, serviços e outros.
O presidente da companhia explica que serão priorizados desligamentos de pessoas com idade e tempo de contribuição suficientes para aposentadoria e as que têm direito a um sistema de previdência privada. Paulo de Tarso garante, contudo, que a diminuição no número de funcionários não vai prejudicar o atendimento aos usuários:
“Estamos investindo, concomitante à redução de custos, em inovação tecnológica que permite trabalhar de forma mais eficiente, mobilizando mais atividades com menos recurso humano”, esclarece.
Como exemplo, ele cita a instalação de chaves religadoras de energia, que permitem reabastecer o sistema sem a presença humana nos locais do incidente. Elas são manuseadas diretamente na central de operações da companhia.
Caso a CEEE não cumpra as determinações por dois anos consecutivos, pode sofrer intervenção da agência reguladora e até mesmo ir a leilão. A companhia atende um 1,6 milhão de unidades em 72 municípios gaúchos, o equivalente a um terço da população do Estado. (Fonte: RG)