CIDADE

Câmara recebeu debate sobre Loteamento Campestre

OSÓRIO – Na manhã de segunda-feira (8), o Plenário Francisco Maineri da Câmara de Vereadores realizou uma reunião para tratar sobre questões referentes ao saneamento básico no Loteamento Campestre, localizado no bairro Albatroz. A discussão do tema, envolvendo a ligação das redes de água e esgoto, foi solicitada pelo líder da Bancada do PDT, Ricardo Bolzan.

Também estiveram presentes os vereadores Ed Moraes (MDB), João Pereira (MDB), Miguel Calderon (Progressistas) e Vágner Gonçalves (PDT); o prefeito Roger Caputi; o superintendente adjunto da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Ronaldo Dengo; os advogados da loteadora e construtora, Raquel de Oliveira Azevedo e Marcelo Reis; além de moradores do loteamento.

No encontro, foi definido que o Executivo aguardará, até o final da tarde (de segunda), o posicionamento da Corsan quanto às medidas possíveis de serem adotadas. Vale ressaltar que até o final desta edição (às 19h de segunda-feira, 08/08), a Corsan ainda não havia tomado nenhum posicionamento sobre o tema.

O PROBLEMA NO LOTEAMENTO

Um dos mais belos empreendimentos da cidade, o loteamento Campestre, localizado no Bairro Glória, permanece sem solução para o tratamento de esgoto. Com grande parte de lotes vendidos, moradores atuais e futuros estão preocupados com a problemática. A situação se deve em razão da estação de tratamento (ETE) que permanece sem licença de operação, devido uma ação judicial promovida pelo município de Santo Antônio da Patrulha.

No último dia 1º de agosto, aconteceu uma reunião em busca de soluções com representantes, e moradores do loteamento na Câmara de Vereadores. Sem a presença de representantes do executivo, o grupo buscou respostas no gabinete do Prefeito Roger Caputi. Na ocasião, o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pecuária, Dirlei Souza, afirmou que o setor jurídico da prefeitura seguia em negociação com a Corsan na busca de licença provisória da ETE, tendo em vista que, segundo a empresa, o sistema de tratamento está concluído, restando apenas a liberação no âmbito legal.

Ainda segundo o secretário, até mesmo as alternativas que seria a colocação dos resíduos, com quase 97%, em reuso nas lavouras e campos, não será considerado pelo juizado de Santo Antônio sem a liberação da operação. Outra alternativa apresentada aos empreendedores é que as estruturas invistam nas próprias estações de tratamento de esgoto. Já a proposta do município é uma licença provisória de ao menos dois meses, e por meio de estudos comprovar a pureza da água tratada.

Foto: Adriana Davoglio