BM garante que paralisação de servidores não compromete policiamento no RS
Apesar de parte dos brigadianos ter aderido ao protesto de três dias dos servidores estaduais, o Comando da Brigada Militar garante que não há qualquer alteração no policiamento nesta quarta-feira, em relação aos dias anteriores. Até o momento, não houve necessidade de acionar alunos da Academia de Polícia Militar, como ocorreu no dia 3 de agosto, quando muitos PMs decidiram se aquartelar. As viaturas que deixaram de ser usadas na primeira manifestação em Porto Alegre já tiveram a documentação corrigida, segundo o responsável pelo Comando de Policiamento da Capital, tenente-coronel Mário Ikeda. A assessoria de imprensa da Brigada Militar garante que a mesma situação é registrada no Interior gaúcho.
A Associação de Cabos e Soldados (Abamf) divulgou que a forma de adesão ao protesto é a chamada “Operação Dignidade”. Como os PMs já denunciaram irregularidades na estrutura da BM no início do mês, a ideia é fazer blitze para abordar viaturas de outros órgãos públicos durante estes três dias. No Corpo de Bombeiros, os trabalhadores prometem reforçar a fiscalização de Planos de Prevenção e Combate a Incêndios (PPCIs) de prédios governamentais. Se forem encontradas irregularidades, os veículos podem ser recolhidos e os prédios interditados.
A Associação dos Oficiais da BM (AsofBM) não aderiu à mobilização de mais de 40 categorias decidida ontem, em assembleia geral unificada no Centro da Capital. De acordo com a entidade, porém, o ritmo de trabalho é limitado às operações ordinárias, já que não há recursos extras para outros tipos de ações.