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Conforme o coronel Worney Dellani Mendonça, comandante do CRPO Central, o comando está “debruçado no planejamento da onde serão retirados esses policiais para que o impacto não seja muito grande, que não seja nocivo”. Para o comandante, lidar com a falta desses profissionais será “um grande desafio”.
“É uma dificuldade, lógico, que encontramos. É um desafio, justamente por saber de todas essas dificuldades, adotar outras dinâmicas”, afirma. “Nós aqui do interior que deslocamos efetivos e viaturas, estamos nos preparando a cada dia, a cada momento, para enfrentar essa dificuldade”.
Conforme o comandante-geral da corporação no Estado, coronel Alfeu Freitas, a garantia é de que não haverá redução no policiamento na Operação Golfinho e “se trabalha para que não haja necessidade de diminuir muito o efeito no dia a dia”. Ele afirma, no entanto, que é necessário retirar o efetivo do interior para reforçar o policiamento no litoral durante o verão.
O quadro fica ainda mais grave se avaliada a diminuição do efetivo em 2015. De janeiro até agora, 1,7 mil policiais deixaram a Brigada Militar (BM). A média nos últimos anos era de mil.