Apae Santo Antônio receberá TEAcolhe
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Santo Antônio da Patrulha passará a contar com um Centro de Atendimento em Saúde (CAS) do Programa TEAcolhe. A iniciativa realizada pelo Governo gaúcho, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), visa o acolhimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ao todo, mais de 30 Apaes do RS contam com esse serviço, incluindo a Apae Osório.
Na segunda-feira (1), durante reunião realizada de maneira híbrida, foi assinado o contrato entre o Estado e a instituição. Com isso, o Governo gaúcho realizará o repasse mensal de R$ 80 mil reais para a realização dos serviços. A expectativa é que é Apae SAP possa atender 150 usuários e famílias, totalizando cerca de 1,2 mil atendimentos por mês.
Conforme o Estado, o CAS de Santo Antônio da Patrulha terá uma abrangência regional, servindo de referência para outras 10 cidades da região, junto ao CAS de Imbé. Fazem parte da região de cobertura as cidades de Balneário Pinhal, Capivari do Sul, Caraá, Cidreira, Imbé, Mostardas, Osório, Palmares do Sul, Santo Antônio da Patrulha, Tavares e Tramandaí.
O presidente da Apae SAP, José Alfeu Wermann, ressaltou a honra e o compromisso do momento. “Queremos contribuir com a sociedade e ser um alento às famílias, proporcionando um atendimento com a equipe qualificada que temos nas áreas pedagógica e clínica”, declarou Wermann.
PREOCUPAÇÃO
Na tarde de terça (2), durante Reunião Ordinária da Câmara de Vereadores de Santo Antônio, José Alfeu afirmou aos vereadores estar preocupado com as mudanças exigidas na Portaria 325/2024, o que, segundo ele, poderia gerar um olhar negativo no trabalho que a Apae realiza com seus alunos.
Publicado pela SES no último dia 25 de março, o documento traz várias alterações no modelo de serviço prestado, tais como limite de idade para os estudantes se matricularem nas Apaes e tempo de permanência deles na instituição, determinando também mudanças na emissão dos laudos e pareceres pedagógicos, entre outras medidas.
Em meio a isso, Alfeu defende que precisa ser debatido melhor toda essa questão: “Mudanças desse tipo na área da deficiência não podem ocorrer sem um profundo debate”, pontuou o presidente da Apae SAP. Os vereadores patrulhenses, atentos a todas as colocações, entenderam o pedido de apoio e se colocaram à disposição da instituição.