ANO NOVO NOVOS IMPOSTOS
A entrada em 2024 já começa marcada pela retomada dos impostos nos combustíveis como o PIS e Confins, além é claro do reajuste do salário mínimo seguido do IPVA, do IPTU além dos aumentos realizados durante o ano passado que parece não terem sido suficientes para a sanha de gastança do governo federal.
O povo brasileiro começa mais endividado neste novo ano, pois além das contas passadas o Governo Federal garantiu que vai tirar dos brasileiros mais de 170 bilhões de reais para zerar o déficit criado em 2023 e que ainda consumiu com o superávit de 2022 de 54 bilhões de reais. Isto somente para a virada do ano. Sem falar na desoneração da folha de pagamento de vários setores geradores de empregos que foi emitida Medida Provisória contra a lei aprovada no Congresso e que até março ainda teremos mais impostos sobre os combustíveis, produtos importados, sobre jogos virtuais e outros que foram criados para vigorarem a partir deste ano.
A situação de queda de inflação logo poderá ser revertida quando forem iniciados a cobrança destes novos impostos e principalmente sobre os combustíveis. Havendo um reaquecimento da inflação a tendência de queda dos juros básicos (SELIC) poderá ser menor que está sendo prevista para fechar o ano em torno de 9%.
O Rio Grande do Sul também recorre a aumento de impostos que buscou já no final do ano aumentar alíquota do ICMS dos atuais 17% para 19,5% e que foi retirado pelo governo por considerar que não seria aprovado, mas no entanto um plano B está sendo acionado buscando tirar incentivos de vários setores que estão tentando se recuperar dos estrago da economia em decorrência do fenômeno pandêmico, que boa parte se deve às ações do governo de fechar tudo.
A velha mídia tem buscado esconder do grande público as mazelas governamentais, principalmente do Governo Federal em seus gastos, principalmente com viagens e no apoio financeiro a Argentina para a reeleição da esquerda naquele país, o que felizmente foi um tiro n’água e vencendo o candidato Milei de ideias progressistas e desestatizantes.
O governo federal vem se sustentando com o uso do orçamento secreto, que agora já consideram como sendo emendas parlamentares impositivas, para conseguir aprovar projetos de interesse do governo. No entanto tal medida está em risco uma vez que na LDO os deputados colocaram um calendário para o empenho das emendas e de pagamento, o que evita com que sejam usadas como barganha para compra de votos no Congresso Nacional. Além disso, conta o governo federal com seu puxadinho de esquerda, o STF para apoiar seus intentos e sufocar o Congresso.
A existência deste enorme rombo gerado no ano de 2023 tornará o Brasil menos competitivo e isto já se verifica com a nova alta do dólar, encarecendo importações e também pela insegurança jurídica com os atropelos constitucionais promovidos pela Corte Suprema. Imperioso se torna duvidar dos dados vindos do governo federal sobre desemprego e melhoria de renda tendo em vista os cortes dos auxílios emergenciais, do valor do Bolsa Família e a redução de pessoas cadastradas e o grande desemprego causado pela falência de grandes empresas e de outras tantas em recuperação judicial.
A situação econômica do país é visível nas ruas das grandes cidades com o aumento de pessoas em situação de rua, da procura por albergues e alimentação popular e pelo crescente número de imóveis comerciais por alugar devido ao fechamento de micro e pequenas empresas. Os desempregados estão buscando empreender por si mesmos e deixando de buscar oportunidades com carteira assinada, pois muitos desempregados estão numa faixa etária que dificulta a contratação e os mais jovens estão ingressando no mercado de trabalho mais tarde e ainda tendo dificuldades devido a não qualificação de sua mão-de-obra.
Neste cenário o que se pode esperar de 2024 se torna uma incógnita para a população, diante de incertezas de tanto descaso com a população, mesmo em tragédias naturais por parte do Governo Federal que busca concentrar a arrecadação de impostos e deixando estados e municípios a cada dia mais sobrecarregados de responsabilidades. Resta ao brasileiro tentar buscar oportunidades e transformar seu modo de vida para algo mais simples a medida que empobrece cada vez mais.