PMEO realiza Projeto Padaria Solidária
OSÓRIO – A Penitenciária Modulada Estadual de Osório (PMEO) está realizando o Padaria Solidária. O Projeto é desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), por meio do Programa de Capacitação Profissional e Implementação de Oficinas Permanentes (Procap), visa oportunizar aos detentos cursos de qualificação, com intuito de geração de renda, além de possibilitar que, ao saírem da prisão, eles possam se colocar no mercado de trabalho.
COMO FUNCIONA O PROJETO
Os apenados produzem, sem custos, pães, bolos, doces, salgados e demais produtos na padaria que foi equipada na PMEO. Por meio de parcerias com entidades, os apenados podem contribuir em eventos como Dia da Criança; Dia da Família; Natal; Páscoa; Festividades da Cidade; Eventos municipais e festividades comunitárias. As entidades interessadas devem apenas enviar os insumos para a confecção dos itens encomendados. No total, 22 reclusos estão aptos para trabalhar na padaria.
Iniciada na manhã da última sexta-feira (20), a formação tem carga horária de 160 horas e conta com aulas práticas e teóricas. A cerimônia de abertura contou com a presença do diretor da PMEO, Carlos da Silva Marques; da diretora-adjunta da casa prisional, Gabriela Soares Ávila; da chefe da Divisão do Trabalho Prisional do Departamento de Tratamento Penal da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), a juíza da Vara Criminal (VAC) Liane Machado dos Santos Caminha Gordini; da delegada da 1ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR), Alessandra Viecelli; da superintendente-adjunta da Polícia Penal, Deisy Vergara; do prefeito de Tramandaí, Luiz Carlos Gauto; e da psicóloga Kayna Veloso.
Além deles, também participou do evento a técnica superior do Presídio, a psicóloga Julian Plates, que explanou resumidamente sobre o funcionamento do regime semiaberto, o qual, segundo ela, é “mais brando e busca a aproximação das pessoas privadas de liberdades”. Já o chefe do semiaberto da Penitenciária, Ezequiel Rodrigues, complementou, explicando que, em casos de trabalho e estudo, “os apenados são autorizados a sair durante o dia, retornando à noite, cumprindo o horário determinado”. Por fim, no fechamento da apresentação, os policiais penais Carlos Odilon e Kadija Taha, do Instituto Penal de Monitoramento Eletrônico (IPME-1), realizaram uma demonstração do funcionamento do monitoramento no estabelecimento prisional.
Ao final do evento, foi realizado um coffee break, para que os convidados pudessem conhecer os produtos preparados pelos apenados.