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Polícia Penal realiza vistoria em presídios do Estado

Entre os dias 16 e 20 de outubro, a Polícia Penal desencadeou a Operação Mute. O trabalho, coordenado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), é realizado em todo o país e tem objetivo de retirar celulares das unidades prisionais, como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de criminalidade.

Ao todo, 454 agentes participaram das ações, efetuadas em oito penitenciárias do Estado, incluindo a Penitenciária Modulada Estadual de Osório (PMEO). Além dela, também foram vistoriados presídios nas cidades de Bagé, Ijuí, Montenegro, Porto Alegre e Santa Maria, onde foram visitados três estabelecimentos prisionais. No final, foram revistados 24 galerias, 344 celas e 2.064 detentos, sendo apreendidos celulares, carregadores e chips, além de porções de entorpecentes.

Para o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, o sucesso da Operação Mute, realizada simultaneamente em 23 estados, faz parte das ações estratégicas que têm como objetivo contribuir para a redução dos índices de criminalidade. “Destaco o papel dos servidores da Polícia Penal que atuaram nessa importante Operação em oito casas prisionais do RS, garantindo mais segurança para a sociedade gaúcha”, disse Viana.

Secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana.

Já o superintendente da Polícia Penal, Mateus Schwartz, destacou a relevância da ação e da participação da instituição. “A integração entre as forças de segurança é fundamental no combate às organizações criminosas e para a consequente redução dos índices de criminalidade”, ressaltou Mateus. É válido destacar que a Operação contou com a participação de agentes da Brigada Militar (BM) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBM). Segundo Schwartz, “o sucesso da Operação Mute demonstra a nossa capacidade de articulação em nível nacional”, frisou Mateus.

O superintendente ainda comentou que a Polícia Penal, por meio do programa RS Seguro, do Governo Estadual, também participa de outras ações conjuntas envolvendo todos os agentes da segurança pública, como é o caso de operações com a Polícia Civil (PC), cumprimentos de mandados de busca e apreensão, troca de informações entre as agências de inteligência e fiscalizações de prisões domiciliares.

Superintendente da Polícia Penal, Mateus Schwartz. – FOTO: Camila Borges