POLICIAL

Mulher é presa após explorar sexualmente da filha

A Polícia Civil (PC) prendeu na quarta-feira (17), uma mulher, de 26 anos, responsável por explorar sexualmente a própria filha. A prisão, ocorrida em Cachoeirinha, na região Metropolitana, faz parte da segunda fase da Operação La Lumière. Segundo a Polícia, após a prisão do empresário, de 41 anos, que praticava abuso contra menores, ocorrida no final de abril, em Imbé, a Polícia investigou o celular do homem, tendo acesso a diversas mensagens onde mulheres negociavam para ele praticar os abusos com as menores. Na ocasião, uma mulher foi presa em Porto Alegre, suspeita de explorar sexualmente as três filhas, de oito, 10 e 12 anos. Ela foi conduzida ao sistema prisional, enquanto as meninas foram encaminhadas ao Conselho Tutelar.

NOVA AÇÃO

Conforme a PC, a presa em Cachoerinha é uma influenciadora digital. Ela é mãe de uma menina de sete anos, que também teria sido abusada pelo empresário. A mulher deverá responder pelos crimes de favorecimento da prostituição ou exploração de criança e adolescente, estupro de vulnerável e armazenamento de pornografia infantil. Já a filha da presa, passou por exames e foi entregue aos cuidados do Conselho Tutelar.

Ainda durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e prisão nas cidades de Porto Alegre e Alvorada. Na capital, as buscas ocorreram na empresa do homem preso por abuso de menores, sendo apreendidos diversos equipamentos que podem auxiliar nas investigações. Em Alvorada, os policiais não conseguiram localizar outra mãe, suspeita de exploração sexual contra as filhas: uma menina de um e outra de três anos de idade. Porém, após a Operação, a mulher, de 23 anos, acabou indo a Delegacia de Polícia (DP), juntamente com seu advogado, e se entregou. Já as menores passaram por exames e foram entregues ao Conselho Tutelar.

Conforme a delegada Camila Franco Defaveri, responsável pelo caso, o empresário buscava conhecer mulheres de ONGs e instituições de amparo para praticar os crimes. Além disso, ele utilizava sites de pornografia para entrar em contato com outras mulheres. Porém, a delegada ressaltou que o perfil escolhido era sempre o mesmo: mulheres que tivessem filhos entre 0 e 12 anos. Após o primeiro encontro familiar, o homem solicitava o primeiro depósito, por meio de PIX. Em seguida iniciavam as negociações, com tabelas de valores a serem pagos de acordo com cada ato praticado, uma espécie de “cardápio”. Ainda segundo a delegada, depois de tudo combinado, os envolvidos marcavam o abuso em locais reservados, como hotéis ou nas residências do empresário, em Imbé.

Nos imóveis, inclusive, os policiais apreenderam na 1ª fase da Operação, diversos instrumentos sexuais, medicamentos calmantes, além de celulares, computadores e HDs, onde foram flagradas as negociações para os abusos, além de diversos conteúdos de pornografia infantil. Vale ressaltar que todos os presos permanecerão a disposição da Justiça e Polícia segue investigando o caso.