SAÚDE

21 leitos de UTI abertos durante a pandemia são mantidos nos hospitais da região

A rede de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Estado, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), começou a ser reorganizada a partir deste mês. A reestruturação se dá a partir da desabilitação, por parte do Ministério da Saúde, de leitos que vinham recebendo recursos federais para atender exclusivamente pacientes com Covid-19.

Das unidades que foram abertas emergencialmente para dar conta da demanda crescente da pandemia, o RS manterá 315 leitos convertidos em leitos de UTI geral, deixando de ser exclusivo Covid-19 e abrindo a possibilidade de receber pacientes com outras doenças. O custeio desse tipo de leito é de responsabilidade do Ministério da Saúde.

Apesar do encerramento de 1.057 leitos, o Estado continuará com 1.450 leitos de UTI geral – sendo 202 pediátricos e o restante, adulto – quantidade suficiente para atender a demanda da população gaúcha, de acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.

Os 315 leitos que se manterão como legado da pandemia foram definidos em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com representação do Estado e dos municípios. No Litoral Norte, 21 leitos de UTI vão permanecer abertos. Somados aos 25 que já existiam, os hospitais da região vão contar com 46 leitos de UTI para atender a população. Desses, 16 são no Hospital de Tramandaí; 10 no Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres; 10 no Hospital Santa Luzia, em Capão da Canoa; e outros 10 no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em Osório.

Foto: Gustavo Mansur