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A taxa de mortalidade relacionada à AIDS no Brasil caiu 10,9% em 12 anos, conforme dados divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde. Em 2003, foram 6,4 óbitos para cada 100 mil pessoas, contra 5,7 em 2014. O órgão escolhe anualmente o 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, para divulgar os dados do ano anterior sobre a doença. A apresentação foi feita pelo Ministro da Saúde, Marcelo Castro. O titular da pasta afirmou que o país quer o primeiro a cumprir duas metas da Organização das Nações Unidas (ONU). A primeira é para diagnosticar 90% das pessoas que vivam com HIV, dar tratamento a 90% dessas e fazer com que 90% do último grupo tenham carga viral indetectável — efeito do tratamento que reduz a quase zero a chance de transmissão. O objetivo deve ser cumprido até 2020. Já a segunda meta é para eliminar a epidemia até 2030. A redução na taxa de mortalidade foi comemorada pelo governo, que admite que o índice ainda precisa melhorar. O avanço tem relação com o maior acesso ao tratamento, segundo Castro. Em 2013, o governo federal estendeu o acesso aos antirretrovirais a todos os soropositivos, independente da carga viral. Antes, os remédios eram dados para quem estava com imunidade baixa.