EDITORIAL

Vencemos??? 2022 será tenso

Chegamos ao término de mais um ano em que as turbulências políticas, o ativismo do STF, da sanha de governadores por recursos públicos e pela politização da pandemia que contou com um circo tendo como palhaço principal o senador Omar Aziz. A tudo isto a população viu seus representantes e uma casta abastada no STF desfilarem sem preocuparem-se com a situação do povo. Deste seleto grupo que vive as custas do trabalhador não se viu um centavo que revelasse sensibilidade com a situação gerada pela pandemia, e principalmente pelos efeitos de suas decisões.
O povo brasileiro se viu acuado por uma mídia gananciosa e agora desesperada pelas polpudas verbas publicitárias, vendendo a alma e a livre expressão ao dinheiro chinês e ao que alguns governadores e prefeitos desviaram do que foi destinado ao combate a pandemia. A população mais esclarecida reagiu através das mídias sociais, estas que o STF quer calar apoiado pela mídia paulistana e carioca sob o manto de fake news. Em nome desta ilação capitaneada pelo ministro Alexandre de Moraes, que sentou-se sobre a Carta Magna, ignorou o Ministério Público e as instâncias da magistratura e ainda subjugou o Congresso Nacional na caça a deputados privando do seu direito de imunidade parlamentar. Até mesmo o mais burro presidente e maior ladrão da história do país realmente estava certo quando disso textualmente em 2016 que no Brasil temos um “STF acovardado e um Congresso acovardado”. Esta covardia se transformou em quando o combate à corrupção chegou para ser apreciado no STF e então todos os covardes resolveram se vingar do povo e anularam a Lava Jato em sua maior parte. Resolveram ser valentes, instigados pelo corrupto que libertaram e toda a sua gangue de corrupção e passaram a agir num ativismo lascivo, condescendente com a corrupção e contrário ao povo levando a um autoritarismo de governadores e prefeitos num momento de pandemia. Nada viram quando deixaram ao longo de décadas o SUS se deteriorar, remunerando mal aos hospitais, perdendo o controle sobre a fortuna imensurável que é destinada à saúde.
A tudo isto e muito mais o povo resistiu, sobreviveu. Nesta batalha infame, de falta de humanidade por parte de parlamentares e ministros do STF o povo só não teve maior número de mortes por fome do que a pandemia ceifou devido a contrariedade do presidente Bolsonaro para com a loucura a que a esquerda veio a protagonizar juntamente com a mídia paulista e carioca.
A tal vacinação, mesmo sendo experimental foi autorizada para uso emergencial. O povo assustado com imagens de centenas de mortes, de notícias catastróficas que impactaram as pessoas viram na vacina experimental a salvação, terminando com a polêmica dos medicamentos off label, com a experiência de campo de dezenas de médicos brasileiros em tratamento preventivo. A vacina, não é vacina, tem apenas o efeito preventivo e desejável de uma redução de efeitos deletérios da contaminação, mas não impede a contaminação mesmo estando vacinado, uma, duas ou três vezes e que agora já se pensa numa quarta vez. Laboratórios enriqueceram e não se responsabilizam pelos efeitos do medicamento que fabricaram, a exemplo do que foi a Talidomida na década de 60/70. Mas seus efeitos, sejam pelo tratamento ou pelo pensamento positivo do paciente reduziram os casos e as mortes. Mas a lucratividade segue, com aplicação de mais doses ou de uma nova variante e mais recente uma nova gripe com o novo vírus H3N2. Mas para contaminação por vírus seguem as mesmas regras de higienização, não aglomeração, boa nutrição e complementando com o uso de máscaras.
Vencemos??? Certamente que não, estamos na iminência de dominar a pandemia, mas teremos de conviver com os vírus que por muito tempo ainda circularão. Neste sentido podemos acreditar que 2022 já começar já tenso em razão da nova variante e da gripe com H3N2, mas sendo um ano político certamente a pandemia será arrefecida, pois como foi nas eleições de 2020 a pandemia cessou, pois haviam R$ 2,7 bilhões de fundo eleitoral a serem gastos. E o que se pode esperar se para este ano serão R$ 4,7 bilhões de fundo eleitoral. A esquerda e a grande mídia darão um “pause” na pandemia, para que as urnas possam vir a serem contaminadas.

OMAR LUZ

Diretor e fundador do Jornal Momento. Semanalmente publica artigos para as categorias "Editorial" e "Boca do Balão".