EDITORIAL

Uma riqueza paralela no Brasil

Nosso país é riquíssimo em sua economia, na sua produção mineral, agrícola e industrial. Isto o PT por mais que se esforçou não conseguiu levar à breca, mas gerou mais pobreza ao país e riqueza para países socialistas, a começar por Cuba. Esta riqueza descoberta por Lula teve de ser compartilhada pelos companheiros do mecanismo da roubalheira dentro de partidos como o MDB, PP e em menor escala PSDB e PTB. Os partidos nanicos surgiram destes.

Com toda esta riqueza gerada pelo setor produtivo bancava a festa dos “representantes do povo” e dos agora que querem “salvar vidas”. Mas o pior é que para toda esta engrenagem de corrupção e tomada do poder dependia de alguém financiando, ou seja, grandes empreiteiras. Mas e a segurança? Não mexendo com os mais criminosos estes criminosos do colarinho branco podiam solapar os cofres públicos sem serem perturbados. Assim ficou fácil crescer as milícias e as facções criminosas, inclusive aquela que mantinha “negociações cabulosas” com o petismo. Talvez até por isso que se pretendem liberar a maconha, pois já tem no país grandes fornecedores e toda uma logística para o mercado interno e até exportação.

Enquanto naquela época uma verdadeira fortuna corria por baixo dos panos com o tráfico, nas mesas de negociação malas de dinheiro, remessas ao exterior, dinheiro na cueca e em caixas escondidas em apartamento seguia em ritmo de festa. Mas isto tem mudado aos poucos e atingindo tanto os que roubam sobre a mesa, como aqueles que assim procedem no submundo do crime.

A Secretaria Nacional de Política sobre Drogas até 2018 realizava em média cerca de R$ 18 milhões em apreensões. Já em 2019 os valores apreendidos em diversas operações chegaram a R$ 92 milhões, representando mais de 500%. Tudo devido ao início da vigência do  Decreto n°. 9.761/2019, publicado em 11.04.2019 mudando a postura do governo no combate às drogas. Para espanto geral em 2020, mesmo durante a pandemia as apreensões cresceram e chegaram a R$ 141 milhões. Estes valores foram arrecadados em leilões de bens do tráfico.  No que tange ao volume de drogas apreendidas (maconha, cocaína e anfetaminas) o valor destas no mercado das drogas supera os R$ 5 bilhões. No ano passado em dinheiro as apreensões resultaram em mais R$ 1,13 bilhão em lavagem de dinheiro do tráfico.

Todo este dinheiro arrecadado em leilões é investido na política de segurança antidrogas. É o patrimônio e dinheiro do tráfico gerando investimentos maiores na segurança pública e no aumento de efetivo das polícias federal, estadual e polícias civis em todo o país.

Esta fortuna incalculável circulando nas favelas e nas altas rodas da sociedade financia o esquema, muitas vezes corrompendo a polícia, chefes e até pelotões inteiros como contatado no Rio de Janeiro onde o tráfico e milícias em endêmico.

Estes bilhões gerados com o mal, passam a financiar o bem para as pessoas de bem e propiciando segurança e o aparato legal para atender a população desamparada.

Infelizmente se vê decisões do STF proibindo ações policias nos morros cariocas, onde lá é uma guerra constante por territórios entre as gangues, milícias, facções e em meio a tudo isto a população temerosa, trabalhadora e ordeira que busca com seu suor sobreviver a esta loucura que é o submundo das drogas e da corrupção.

Será com estes recursos do crime e do combate a corrupção que o país se levantará e fará com que os brasileiros tenham por que sonhar com dias melhores.

OMAR LUZ

Diretor e fundador do Jornal Momento. Semanalmente publica artigos para as categorias "Editorial" e "Boca do Balão".